"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza". (Boaventura de Souza Santos)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Conheça a menina Laura, que tem síndrome de Asperger « Programa Especial

http://www.tubeminator.com/view-conhea-a-menina-laura-que-tem-sndrome-de-asperger-programa-especial-161627.html

Crianças concebidas por métodos artificiais têm mais tendência ao autismo

Pesquisadores não desaconselham, porém, que pais inférteis usem a insemição

Uma pesquisa israelense mostrou que crianças concebidas por meio de inseminação artificial (fertilização in vitro) têm três vezes mais possibilidades de serem autistas. Segundo o estudo dos médicos do Assaf Harofeh Medical Center, próximo de Tel Aviv, 10,5% das crianças pesquisadas que foram diagnosticadas com o problema tinham sido concebidas por meios artificiais – um número bem maior do que a porcentagem de autistas (3,5%) em relação à população total de Israel.

A principal autora do estudo, Ditza Zachor, diretora do centro de autismo do hospital, diz que os resultados da pesquisa, contudo, não devem desencorajar pais inférteis de utilizar a inseminação artificial, já que a maioria das crianças concebidas por esse método não tem autismo e a maioria das crianças com autismo não foi concebida por meio dele. A médica pondera que, ciente desses riscos, pais e profissionais de saúde podem ser capazes de intervir e encontrar maneiras de evitar os problemas
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/donnadc/19,0,3055702,Criancas-concebidas-por-metodos-artificiais-tem-mais-tendencia-ao-autismo.html

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tratamento usa estimulação cerebral por corrente para autismo e vício

Indolor e não invasiva, a técnica é cada vez mais utilizada em pesquisas que tentam desvendar o funcionamento da mente humana

Silvia Pacheco

Publicação: 21/09/2010 08:00 Atualização: 21/09/2010 09:33

O botão gira e a corrente elétrica corre, atravessando o cérebro. Na cabeça do paciente, porém, apenas cócegas, nada mais. Diferentemente dos temíveis eletrochoques utilizados décadas atrás pela psiquiatria, a estimulação cerebral por corrente elétrica contínua (tDCS, na sigla em inglês) é indolor e nada invasiva, e torna-se cada vez mais comum em laboratórios do mundo que pesquisam o funcionamento do cérebro. E estudos conduzidos por brasileiros apontam que a técnica é capaz de ajudar na elaboração de tratamentos de vícios e na melhor compreensão do autismo (1).


Entre outras consequências, o autismo faz com que o indivíduo tenha dificuldade de julgar o estado emocional das pessoas. “Alguém saudável consegue saber, pela análise das expressões faciais, se o outro está triste, alegre etc. Com o autismo, isso é alterado”, explica o neurocientista Paulo Boggio, chefe do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em um estudo feito em parceria com o neurocientista da Escola de Medicina de Harvard Felipe Fregni, Boggio achou fortes indícios de que essa incapacidade dos autistas está relacionada a uma região do cérebro chamada lobo temporal.

Para chegar a essa conclusão, a dupla utilizou a tDCS em voluntários sem qualquer patologia neurológica ou psicossocial. Os participantes do estudo tinham o lobo temporal estimulado eletricamente enquanto precisavam fazer um reconhecimento de expressões faciais mostradas na tela de um computador. “Observamos que homens estimulados nessa região diminuíram o desempenho, ficaram piores no julgamento das expressões. E as mulheres melhoraram”, conta Boggio. “É como se tivéssemos simulado um comportamento autista”, complementa Fregni. O autismo, é preciso lembrar, afeta com muito mais frequência homens que mulheres.

A descoberta animou os dois pesquisadores, que estudam formas de, por meio do estímulo por corrente contínua, ajudar pessoas que sofrem com o transtorno. “Uma vez que conseguimos interferir no desempenho de voluntários saudáveis, será que conseguimos interferir em pessoas autistas? Essa é uma meta bem ambiciosa que estamos investigando”, diz Boggio.

Imagem
As primeiras descrições sobre a TDCS datam de 1831. Porém sua utilização foi deixada de lado porque os pesquisadores não conseguiam saber se ela surtia o efeito desejado. No fim dos anos 1990, com o desenvolvimento da tecnologia de neuroimagem, que permite aos cientistas observarem a reação do cérebro sob os mais variados estímulos, as investigações sobre a técnica foram retomadas.

Boggio explica que a tDCS pode ser usada para aumentar ou inibir a atividade cerebral. “Posso estimular uma determinada região para o desempenho de uma tarefa de memória ou modular essa estrutura, facilitando ou piorando seu desempenho”, diz. “Com isso, aumentamos a possibilidade de entender o efeito no comportamento da pessoa e no sistema nervoso”, completa.

Paulo Boggio fala sobre a estimulação cerebral por corrente contínua, usada em estudos sobre autismo e outros distúrbios


O especialista explica que a técnica é utilizada de duas maneiras: em pesquisas de ciência básica e aplicada. Na primeira, o neurocientista busca entender a relação de uma estrutura do cérebro com determinada função. Estudos podem, por exemplo, avaliar que efeitos surgem na capacidade visual das pessoas quando elas têm o córtex occipital estimulado. Na ciência aplicada, por sua vez, a tDCS é usada como ferramenta de reabilitação. Por exemplo, para ajudar pacientes que tenham sofrido alguma lesão e perdido uma função motora.

“A discussão hoje é como reorganizar a atividade cerebral, de maneira que seja duradoura. Isso no caso das patologias neurológicas. No caso da parte cognitiva, a ideia e conhecer a relação entre cérebro e comportamento. Por isso, a tDCS pode ser utilizada tanto para diagnosticar patologias neurológicas como neuropsiquiátricas”, diz Boggio.

Decisão
Uma linha de pesquisa muito promissora diz respeito ao processo de tomada de decisão. Em testes de laboratório, voluntários participam de um exercício no qual recebem uma oferta e precisam escolher que tipo de investimento gostariam de fazer em cada proposta que recebem. As ofertas incluem maiores ou menores riscos.

Nesse exame, os pesquisadores conseguiram identificar que, dependendo das estruturas estimuladas no cérebro, consegue-se aumentar ou diminuir o grau de risco assumido pelas pessoas. Os cientistas também demonstraram que a tomada de decisão é diferente em função da idade. Dependendo da idade do participante, a estimulação pode aumentar o grau de risco ou de cautela.

Ao terem o córtex pré-frontal direito estimulado, os voluntários jovens se mostraram mais conservadores, enquanto os participantes acima de 60 anos pareciam dispostos a se arriscarem mais. “Levando isso para a vida prática, vemos aí a quantidade de idosos que frequentam bingos ou de indivíduos que acabam caindo em golpes”, exemplifica Boggio.

Nesse sentido, as pesquisas podem ajudar no combate a diferentes tipos de vício. De acordo com o cientista, por trás do uso de drogas, da compulsão alimentar e de patologias relacionadas a algum vício existe o mecanismo decisório, que coloca uma série de variáveis subjetivas em julgamento. Boggio relata que ao estimular o córtex pré-frontal direito em pessoas que sofrem de alcoolismo, os resultados foram muito positivos. “Conseguimos diminuir a fissura (vontade de consumir álcool) com a tDCS. Porém vale ressaltar que foi usada apenas uma sessão”, atesta.

Boggio destaca que o uso da tDCS demonstrou a importância dessa estrutura cerebral no controle de busca para uma determinada substância. “O que fizemos foi abrir uma porta para novos estudos, que vão investigar os efeitos a longo prazo. Por enquanto, a técnica se mostra apenas uma promessa”, lembra.

1 - Dificuldade de interação
O autismo é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela não tem interesse nas brincadeiras ou simplesmente “vive em seu mundo”, mas porque ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa. O autismo é de duas a quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas e não permite o desenvolvimento das relações sociais normais. Os sinais da desordem normalmente aparecem no primeiro ano de vida e sempre antes dos 3 anos. Sua causa ainda não é conhecida

terça-feira, 14 de setembro de 2010

15/09/2003 15/09/2010



A princesa faz 7 anos, viva.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vamos ajudar a Daniela?

Campanha “Cadeira de rodas eléctrica para a menina Daniela”.



Daniela Melim é uma jovem com 12 anos. Nasceu com hidrocefalia e espinha bífida (Mielomeningocelo), uma doença congénita que a afecta no seu grau mais elevado. Encontra-se internada no Centro de Reabilitação Psicopedagógica da Sagrada Família (CRPSF), desde 26 de Setembro de 2005.



Neste momento apresenta défices sensórios-motores graves, que se manifestam numa plegia (ausência de movimento) da zona pélvica e membros inferiores, bem como alterações osteo-articulares que se têm agravado ao longo dos anos. Todos estes factores contribuem para uma diminuição da sua autonomia, comprometendo principalmente a sua mobilidade.



A Daniela mesmo com muitas limitações é independente na alimentação, mobilização e graças a uma cadeira de rodas eléctrica consegue movimentar-se livremente “quase” como outro jovem da sua idade, uma vez que as suas capacidades intelectuais não estão comprometidas. Até ao momento, a Daniela utilizava uma cadeira de rodas eléctrica emprestada, que avariou. Não era ajustável ao seu corpo, avariava muito, tinha um motor de baixa potência o que limitam muito a sua independência.



Esta jovem necessita de uma cadeira de rodas adaptada às suas necessidades físicas, que seja robusta no seu material, proporcionando-lhe estabilidade, potência de motor (uso intensivo) e de grande autonomia de baterias, possibilitando que a Daniela participe nas actividades de vida diária e principalmente que possibilite a sua integração no meio escolar, pois frequenta Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de S. Roque e onde transitou com muito mérito para o 6º ano.





Para tal, o CRPSF e O Banif – Banco Internacional do Funchal, estão a dinamizar e divulgar uma Campanha de angariação de fundos para a aquisição de uma cadeira de rodas eléctrica para a Daniela.





Os donativos podem ser feitos através de uma conta aberta para o efeito, no BANIF sob o nº 003800003902587077117.



Todo o contributo será importante.



"O amor unido à técnica faz milagres."



Participe! Seja solidário!

Centro de R. Psicopedagógica S. Família
Caminho da Penteada, 48
S. Roque
9000-390 Funchal
Tlf.: (+351) 291 742 385
Fax: (+351) 291 743 253
www.ihscj.pt/crpsf