"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza". (Boaventura de Souza Santos)

quinta-feira, 26 de março de 2009

Abaixo Assinado - Participem

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4047

Para acabar com o uso abusivo da palavra "Autismo" no meio Politico e Jornalista.

terça-feira, 24 de março de 2009

Politicos/Autismo? Era só o que faltava Politicos e jornalistas a usarem o termo Autismo como adjectivo e ainda por cima o deturparem. Andam a gozar.

Depois de ver o alerta num blogue amigo, é que realmente achei que temos que colocar um BASTA.

Como podem andar a gozar com as familias de crianças com Autismo desta maneira?

Ora vejam:

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Ferreira-Leite-chumba-competencia-de-Socrates.rtp&article=207689&visual=3&layout=10&tm=9

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=378256
A Dra Ferreira Leite a dizer que o governo é Autista.

http://www.dnoticias.pt/Default.aspx?file_id=dn01010802110309&id_user=
José Manuel Rodrigues critica “governação autista”

http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1175451&seccao=%C1frica
Aqui dizem que o Papa é Autista por causa da polémica dos preservativos.

http://diario.iol.pt/sociedade/professores-modelo-de-avaliacao-fiscalizacao-educacao-ministerio-da-educacao-protestos/1047207-4071.html
Aqui é a polémica dos professores com o modelo de avaliação e mais uma vez acusam o governo de Autismo.

Vamos lá a ver, que os Politicos andem com troca de palavras que desconheçam o seu significado eu até posso nem sem como dizer, compreender, pois parecem ser todos ignorantes.

Mas professores que lidam diariamente com as nossas ciranças, venham para a praça pública com este jogo de palavras já me parece indecente.

nem vou continuar

encontrei uma lista infindável no google de noticias sobre o Autismo/Politica.

Meus senhores e senhoras desde Pais, vamos a ter vergonha e parar com isto.

Autismo, não um novo vocabulário Politico, se gostam tanto desta palavra e se sabem o seu verdadeiro significado, então por favor vamos respeitar todos aqueles que sofrem diáriamente com esta doença.

Querem ajudar?
Façam centros públicos de desenvolviemnto Infantil como as Diferenças ou o Cadin e tornem as terapias acessiveis a todos os bolsos e deixem as nossas crianças em Paz.

Obrigado

sexta-feira, 20 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Dia Dos Pais - Recados Para Orkut


Feliz Dia do Pai


Aumento em casos de autismo entre somalis em Minneapolis é preocupante

Aumento em casos de autismo entre somalis em Minneapolis é preocupante
Donald G. McNeil Jr. Do 'New York Times'


Ayub Abdi é um menino fofo de cinco anos de idade com um sorriso que poderia ser classificado como tímido, se não fosse seu olhar vazio. Ele não fala. Quando tinha dois anos, ele dizia "papai", "mamãe", "me dá" e "quero água", mas agora nem isso.
Ele grita, cospe e lamenta alto "Unnnnh! Unnnnh!" quando não está contente. À noite, ele bate na parede por horas, o que levou expulsão da família de seu último apartamento.
Enquanto ele é amarrado em seu assento do ônibus que o leva às aulas de educação especial, é difícil não observar que há apenas outra criança no veículo. O outro garoto também é filho de imigrantes somalianos.

"Conheço dez pessoas cujos filhos têm autismo", disse o pai de Ayub, Abdirisak Jama, segurança profissional de 39 anos de idade. "Todas elas estão em busca de ajuda". O autismo está aterrorizando a comunidade de imigrantes somalianos em Minneapolis, e alguns pediatras e educadores se juntaram aos pais para soar um alarme. No entanto, especialistas em saúde pública sustentam que é difícil discernir se o aparente aumento de casos é realmente um surto, com uma causa capaz de ser identificada e tratada, ou simplesmente um acaso estatístico. Num esforço para descobri-lo, o Departamento de Saúde de Minnesota está conduzindo uma pesquisa epidemiológica com a consultoria dos Centros Federais para o Controle e Prevenção de Doenças.

Esse tipo de enigma a ser resolvido, afirmam especialistas, surge quando existe um grupo de pessoas com doenças não-contagiosas. Apesar de haver poucas pesquisas sobre a concentração de autistas, relatos de concentrações de câncer são tão comuns que os órgãos de saúde por todo o país respondem a mais de mil solicitações sobre situações suspeitas a cada ano. A grande maioria se mostra infundada. Até mesmo quando um caso é confirmado, a causa é poucas vezes determinada, assim como o sarcoma de Kaposi entre homens homossexuais e mesotelioma entre trabalhadores de "asbestos".
É "extraordinariamente difícil" separar concentrações ao acaso daquelas nas quais todos foram expostos ao mesmo agente cancerígeno, disse Dr. Michael J. Thun, vice-presidente de epidemiologia da Sociedade Americana de Câncer. Como a causa do autismo é desconhecida, as autoridades de Minnesota consideram uma epidemia bastante difícil, até saberem o que exatamente investigar.
"Existem, obviamente, preocupações reais aqui, mas não queremos fazer um julgamento superficial", disse Buddy Ferguson, porta-voz do departamento de saúde. Até mesmo contabilizar os casos de autismo é difícil, pois os diagnósticos são feitos inicialmente pelas escolas, não pelos médicos, e as estimativas populacionais de somalianos variam amplamente.
Os resultados devem ser divulgados no final do mês.
Mesmo se o departamento de saúde confirmar a existência de uma concentração de casos, isso não irá responder o motivo pelo qual ela ocorre. Ainda assim, Thun afirmou que um possível foco num único grupo étnico "aumenta a sensação de que a investigação é essencial".

Ele acrescentou que o próximo passo seria observar somalianos residentes em outras cidades. Um pequeno e recente estudo, feito com refugiados em escolas de Estocolmo, descobriu que os somalianos freqüentavam aulas especiais para alunos autistas três vezes mais que os índices normais. Representantes de grupos somalianos em Seattle e San Diego estavam cientes do medo existente em Minneapolis, mas não tinham certeza sobre seus próprios índices.
Médicos familiares, atuantes nas comunidades somalianas de Boston e de Lewiston, no Maine, ouviram falar num aumento de casos nesses lugares. "É uma preocupação aqui, mas não fizemos nada específico para observar o problema", disse Ahmed Salim, do Somali Family Services, de San Diego. Shamso Yusuf, da Aliança de Mulheres Refugiadas, em Seattle, disse, entre lágrimas, que sua própria filha foi diagnosticada com autismo.

"Vejo muitos pais com filhos de cinco anos de idade que não conseguem falar", disse. No entanto, nenhum estudo foi realizado em Seattle, segundo ela. Os somalianos começaram a chegar a Minneapolis em 1992, levados pela guerra civil. A população de somalianos em Minnesota é estimada entre 30 e 60 mil. A cidade é acolhedora e os benefícios sociais são generosos, todavia muitos vivem uma vida segregada, como muçulmanos conservadores, as mulheres usando lenços negros e vestidos longos. Muitos homens somalianos trabalham como motoristas de táxi ou seguranças profissionais. Outros são contadores ou administram lojas dirigidas a somalianos em pequenos shoppings.

Ativistas antivacina estão realizando campanha entre eles. Este fato preocupa agentes de saúde pública especialmente porque algumas famílias vão e vêm da Somália, onde o sarampo ainda é uma causa significativa da morte de crianças, de acordo com a UNICEF. Uma das primeiras a alertar as autoridades foi Anne Harrington, que trabalhou com educação especial nas escolas de Minneapolis durante 21 anos.

Na última década, ela disse, "começamos a ver um número tremendo de crianças nascidas aqui com as formas mais severas de autismo". No ano passado, continuou ela, 25% das crianças em aulas pré-escolares com tratamentos intensivos tinham pais somalianos, enquanto somente cerca de 6% das matrículas no ensino público era de somalianos. Dr. Daniel S. McLellan, pediatra, contou que, ao começar a atender no Hospital Infantil, há seis anos, ele ficou surpreso com a quantidade de somalianos autistas em tratamento. "Eles tinham sintomas clássicos", disse. "Linguagem realmente deficiente, não observavam rostos, não faziam contato olho no olho, não se comunicavam com gestos, ficavam somente perdidos em seu próprio mundo. Ninguém confundiria esses sintomas com qualquer outra coisa". Existe uma especulação desenfreada sobre possíveis causas: as condições de vida na Somália ou em campos de refugiados no Quênia; os remédios tradicionais; casamentos interraciais; predisposição genética; deficiência de vitamina D devido à falta de luz solar; além de, é claro, vacinas. No entanto, todas as teorias têm pontos fracos. A maioria das crianças, disse Idil Abdull, uma das primeiras mães de filho autista a pedir investigação por parte das autoridades, nasceu aqui, teve os mesmos cuidados médicos e recebeu as mesmas vacinas que qualquer outra criança incluída no programa Medicaid.
Não se trata de diagnóstico equivocado devido aos problemas de linguagem; muitos têm irmãos que vão bem na escola. Os hmong, do sudeste da Ásia, também imigrantes vindos de campos de refugiados, não têm índices altos de autismo, disse Harrington. Os refugiados somalianos têm muitas doenças, disse Dr. Osman M. Ahmed, do Projeto de Saúde da África Oriental em St. Paul. Estas incluem: tuberculose, hepatite B, depressão associada à guerra civil, e deficiências em vitamina D. No entanto, a falta de vitamina D é uma explicação ambígua. Índices desse distúrbio são similares na população americana branca e negra, segundo o CDC, e os somalianos, em geral, não têm a pele mais escura que os negros americanos.
Na Somália, primos legítimos se casam entre si. Globalmente, segundo a organização March of Dimes, índices de problemas no nascimento são mais altos em países árabes com casamentos entre parentes próximos. Porém, esses índices, nos somalianos, são moderados, e o autismo não fez parte desses estudos. De qualquer forma, muitos pais somalianos estão confusos e assustados. "É impossível ignorar", disse Hassan Samantar, defensor dos pais do Pacer Center, para crianças com deficiências. "Não havia palavra para essa situação no idioma somali. Vimos síndrome de Down e esquizofrenia, mas genericamente conceituados – nossa palavra é algo como 'doido'. As pessoas estão chamando o autismo de 'otismo' ou 'a doença americana'. Alguns dizem que a doença reflete algo que você ou seus pais fizeram, que a maldição está lhe pegando".

Muitos pais somalianos daqui não conseguem ler em inglês nem assistir à televisão americana, ele disse, então eles ouvem falar do o autismo pela primeira vez somente quando um pediatra sugere examinar uma criança. Alguns mandam suas crianças de volta para a Somália. "Eles dizem: 'Lá tem mais luz do sol, menos poluição, a comida é mais fresca, pois o animal foi abatido na mesma manhã'", disse Abdull. "Eles dizem: 'Meu filho não fala? Jogue-o no meio de vinte crianças que ele vai falar. As crianças vão incitá-lo até que ele fale'. Você sabe como as crianças correm por aí na África? As pessoas aqui são tão isoladas em seus apartamentos. Os pais pensam que dessa forma os filhos vão se recuperar da doença." Grupos antivacina notaram isso. Em novembro, J.B. Handley, fundador da Generation Rescue, defensora do tratamento de crianças autistas com dietas livres de trigo e derivados de leite, vitaminas e quelatos, para remover o mercúrio, escreveu uma carta aberta aos "Corajosos Pais Somalianos". Ele os alertou a não confiar no departamento de saúde pública e sugeriu a diminuição gradual das vacinas das crianças, além da solicitação das dispensas dos requerimentos de vacinas das escolas. Ele também ofereceu pagamento para alguns que frequentassem a conferência antivacina. O apelo teve efeito.

Muitos pais, incluindo os de Ayub, agora dizem que o autismo das crianças começou com convulsões iniciadas após as doses de vacinas. "As pessoas da comunidade somaliana foram atraídas por essa teoria, e muitas estão resistindo à imunização", disse McLellan. No entanto, existem também crianças como o garoto Shumsudin Warsame, de oito anos, que não fala mais de uma palavra de cada vez, corre em círculos e se autoinflige espetando canetas no rosto. Ele nasceu na Somália, cresceu no Egito e chegou aqui há seis meses. O menino começou a sofrer convulsões antes de completar um ano de idade, disse seu pai, Abdiasis, muito antes de tomar qualquer vacina. Para Warsame, encontrar algo para jogar a culpa não faz sentido. Pai solteiro, ele e Shumsudin estavam num centro de saúde esperando encontrar um abrigo de assistência em tempo parcial. "Tenho um amigo somaliano com três crianças portadoras de autismo, todas nascidas em Minnesota", disse Warsame. "Preciso de ajuda; todos nós precisamos. Não vejo muitas pessoas tentando nos ajudar. É melhor do que no Egito ou na Somália, mas não é o que esperávamos".

terça-feira, 17 de março de 2009

Mente sã em corpo são

No Hospital de S. João, no Porto, os doentes de leucemia têm sessões de reiky, que lhes aliviam as dores e os ajudam a suportar os longos períodos de internamento; no Zoomarine, uma equipa de investigadores avaliou, durante três anos, os efeitos da interacção dos golfinhos com um grupo de 23 crianças autistas do Algarve.
Grande Reportagem SIC

São apenas dois exemplos de um conjunto cada vez mais vasto de terapias alternativas ou complementares, muitas delas, diga-se em abono da verdade, sem qualquer base científica. Outras, como a acupunctura e a osteopatia – para citar apenas dois exemplos – já são reconhecidas pela medicina tradicional na abordagem de certas patologias. O reiky, designação japonesa de “energia vital universal”, é utilizado nalguns hospitais dos Estados Unidos e da Europa. Na unidade de hematoncologia do S. João ainda dá os primeiros passos, a título experimental, com o consentimento da administração e do conselho de ética do hospital. Mas a julgar pelos relatos dos pacientes e da equipa que os acompanha, é bem provável que esta prática passe a constar do tratamento da leucemia. Já o recurso aos golfinhos na abordagem do autismo, “embora apresente benefícios moderados, não se justifica como terapêutica indispensável a estas crianças” – afirma o pedopsiquiatra Emílio Salgueiro, que liderou o estudo levado a cabo no Zoomarine do Algarve. A ciência procura respostas para as mazelas do corpo e da mente. Mas por muito que a medicina e a tecnologia evoluam, o ser humano continuará a lançar mão de práticas que escapam à lógica e à evidência.

Jornalista: Carlos Rico
Imagem: José Caldelas
Edição: António Soares
Grafismo: Carla Gonçalves
Produção: Maria Calado; Anabela Bicho
Coordenação: Cândida Pinto
Direcção: Alcides Vieira
http://sic.aeiou.pt/online/noticias/programas/reportagem+sic/Artigos/Mente+sa+em+corpo+sao.htm

Trocas de rotina

Ontem a Bea teve Terapia da fala, mas ao contrário do habitual, não foi de manhã, mas sim no final da tarde.

Esta situação, foi o suficiente para uma pequena birra.
Primeiro chorava que queria ir já e por mais que eu tenta-se explicar o porquê de ser noutro horário, ela não queria saber.
Depois, já dizia que à tarde não queria ir.
Lá lhe passou e fomos para o colégio.

Na hora indicada, o Pai a foi buscar e lá foram para a terapia.
Sei que correu muito bem e que esteve muito comunicativa.
Quando chegou a casa já era horas de jantar.

Foi giro, porque ela quando entrou, perguntou-me:Mãe, estavas preocupada? Tinhas muitas saudades minhas? Eu não consegui chegar mais cedo porque havia muito transito.
Acho que foi a primeira vez que ela demonstrou, este sentimento de preocupação, por achar que eu podesse estar preocupada com a demora a chegar a casa.
Como eu respondi, que sim que estava com saudadinhas, ela vira-se para o Pai e diz, vês, coitadinha da Mãe estava sózinha e com saudades.
Naquele momento, senti tanto orgulho dela.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Centro Pioneiro em Madrid para crianças com Autismo

Niños con autismo de Madrid contarán con un centro pionero de atención personalizada Nota de prensa/12/03/2009
Obra Social Caja Madrid y ALEPH-TEA construyen un Centro de Recursos y Formación para niños y niñas con autismo
Se trata del primer centro especializado y de atención integral para niños con autismo entre 3 y 16 años que dará los servicios de apoyo a las familias, formación a los cuidadores y voluntariado, de terapias ambulatorias en los propios domicilios y servicios de ocio
El Centro contará con 256 plazas y prestará también atención a los familiares y/o cuidadores de estos niños, y a los voluntarios
La estrategia de intervención se basa en los modelos de Calidad de Vida, basados en ofrecer apoyo a las personas con TEA y sus familias en todo aquello que pueda tener valor en sus vidas para lo que cada usuario contará con un plan personal individualizado en el que se registran los objetivos esenciales consensuados entre familias y profesionales
Obra Social Caja Madrid ha destinado 500.000 euros para su construcción
Estudios recientes*, alertan sobre el incremento del número de afectados en las sociedades occidentales y la necesidad de realizar mejoras sociosanitarias que faciliten su cuidado y tratamiento. Las dificultades asociadas al autismo hacen que las personas que lo padecen tengan importantes limitaciones y dificultades a nivel médico, social, familiar y educativo, precisando en muchas ocasiones, la adaptación de las distintas instituciones a sus características especiales. En este sentido, la implicación de padres y hermanos y la formación de profesionales y cuidadores, así como la creación de centros especializados cuidadores que mejoren sus condiciones socio-asistenciales, es vital para la mejora de la calidad de vida de estos pacientes. En este sentido, Obra Social Caja Madrid firma un convenio de colaboración con la Asociación Libre para la Educación Personalizada y Humana de los Trastornos del Espectro Autista (ALEPH-TEA), para la construcción de un Centro de Recursos y Formación para niños con trastornos del espectro autista de entre 3 y 16 años, situado en el barrio de Tres Olivos en el distrito de Fuencarral-El Pardo.
El Centro que tiene como principal objetivo prestar diferentes servicios de calidad a personas con TEA y a sus familias de acuerdo con un modelo inclusivo y que busque la mejora de la calidad de vida a través de una planificación centrada en la persona, contará con 256 plazas y prestará también atención a los familiares y/o cuidadores de estos niños, y a los voluntarios. Por otro lado, contará con una plantilla integrada por especialistas tales como psicólogos, logopedas, fisioterapeutas, profesores de educación especial, integradores sociales, monitores, auxiliares y trabajadores sociales, entre otros.
Para su puesta en marcha Obra Social Caja ha destinado 500.000 euros a este Centro de Recursos que prestará servicios de apoyo a las familias, de formación, de intervención en contextos naturales y de ocio. Además, el mismo edificio albergará un colegio especial para niños con autismo para el que se ha contado con la colaboración de la Fundación Infinorsa.
Los modelos de Calidad de Vida: la metodología utilizada
La estrategia de intervención que se llevará a cabo en este Centro se basa en los actuales modelos de Calidad de Vida (CDV) de los doctores Robert L. Schalock y Miguel Ángel Verdugo, expertos en la materia, estructurados en ocho dimensiones (relaciones personales, desarrollo personal, bienestar físico, etc.). La esencia de dichos modelos consiste en ofrecer apoyo a las personas con TEA y sus familias en todo aquello que pueda tener valor en sus vidas. Eso incluye la formación, el ocio, la atención sanitaria, el apoyo y orientación familiar, etc. En ese sentido, cada usuario contará con un plan personal individualizado en el que se registran los objetivos esenciales consensuados entre familias y profesionales, todos los apoyos que necesita en cada una de las dimensiones de CDV e indicadores de cada objetivo.
El autismo
El autismo es un trastorno neuroevolutivo producido por causas biológicas aún desconocidas que se presenta en los 3 primeros años de vida y se caracteriza en base a tres grupos de alteraciones: incapacidad para relacionarse socialmente con normalidad, alteraciones en comunicación y lenguaje y dificultad de adaptación y comportamiento. En muchos casos se suma discapacidad intelectual. Las personas con Trastornos del Espectro Autista necesitan apoyo permanente en cualquiera de sus actividades (aseo, comida, desplazamiento, ocio), lo cual supone también un problema para sus familias.
La gravedad del trastorno autista reside en que impide o dificulta extraordinariamente a la persona con TEA relacionarse de forma adecuada con su entorno y adaptarse a él. La intervención educativa es, de momento, el método más eficaz para hacer frente a los problemas que experimentan las personas con TEA. Por otro lado, cuantificar la prevalencia de esta enfermedad es una difícil tarea debido a diagnósticos incorrectos que habitualmente han dejado fuera de esta categoría a niños que realmente tienen disfunciones por autismo. No obstante los últimos estudios apuntan a una incidencia de 6 personas por cada mil.
Asociación Libre para la Educación Personalizada y Humana de los Trastornos del Espectro Autista (ALEPH-TEA)
ALEPH-TEA es una asociación sin ánimo de lucro constituida en 2002 por un grupo de familias con hijos con trastornos del espectro autista, con la participación de profesionales especializados.
La Asociación tiene por objeto proporcionar apoyo a las personas afectadas por Trastornos del Espectro Autista y a sus familias y facilitar el desarrollo de su vida de la forma más normalizada posible, alcanzando una integración satisfactoria en la sociedad de la que forman parte. Actualmente, la Asociación da servicios a cerca de 90 familias con hijos con trastornos autistas.
Obra Social Caja Madrid y la atención a personas con discapacidad y a sus familias
Obra Social Caja Madrid colabora con numerosos proyectos como apoyo a distintos colectivos de personas con discapacidad. Estos proyectos contemplan el apoyo a acciones dirigidas a lograr una mayor autonomía personal y su integración en la vida normalizada, sin olvidar la atención a sus familias.

http://www.discapnet.es/Discapnet/Castellano/Actualidad/Noticias/Discapacidad/detalle?id=162696

quarta-feira, 11 de março de 2009

Reunião Perturbações do Desenvolvimento Infantil: Novas Perspectivas em Óbidos

Realiza-se no próximo dia 20 de Março, a reunião Perturbações do Desenvolvimento Infantil: Novas Perspectivas, no Auditório Municipal Casa da Música em Óbidos.
A reunião é promovida pelo Centro de Desenvolvimento Pediátrico do Serviço de Pediatria do Centro Hospitalar Oeste Norte das Caldas da Rainha e o Centro de Desenvolvimento Infantil - DIFERENÇAS.
Consulte o programa da reunião aqui.O valor da Inscrição é de 10 Euros.
Poderá formalizar a inscrição através do telefone 262 830 300 pela Extensão: 2479 ou pelo email cdp@chcrainha.min-saude.pt
As inscrição são limitadas.
Agradecemos desde já a divulgação desta reunião através das vossas listas de contacto.
Com os melhores cumprimentos.Fernando Ferreira NASTURTIUMwww.nasturtium.com.pt

Juiz condena escola por discriminar menina britânica autista

Um juiz britânico considerou uma escola culpada por discriminar uma aluna autista. A menina foi tirada da instituição pelos pais depois de ter sido deixada sozinha em uma pequena sala pela professora. Melanie-Rose Wichmann, 8 anos, disse que se sentiu uma prisioneira e implorou em vão que a deixassem sair da peça sem janelas. Os pais afirmaram ao jornal Daily Mail que, após o incidente, ela passou a ter pesadelos e crises de ansiedade.

O incidente aconteceu em fevereiro do ano passado, na escola primária católica St John Fisher, em Perivale, na parte ocidental de Londres. Melanie-Rose ficou preocupada porque não tinha feito o dever de casa e começou a chorar e acenar com os braços.

A professora Carla Pearson, 42 anos, levou a menina até a sala médica, um espaço de 4,8 m por 2,1 m, sem janelas. A professora disse ter deixado a porta entreaberta, mas, de acordo com a menina, a sala foi fechada e embora tenha pedido para sair, seus apelos não foram ouvidos. A menina disse ainda que ficou sozinha na sala por 10 min, mas a professora alega que não passaram de 5 min.

O juiz Michael Dorsey considerou que a atitude da professora não foi a adequada com uma criança autista. "Uma criança com autismo não poderia ter sido deixada sozinha, mesmo que por poucos instantes e com a melhor das intenções, em uma pequena sala da qual não pudesse sair", disse.

Embora tenha aceitado que a professora não agiu de má-fé, o juiz recomendou que a escola forme pessoas para lidar com autistas. A mãe da menina, Barbara, disse que pediu duas vezes em 2007 que a professora mudasse de atitude em relação à filha que, de acordo com ela, era discriminada.
Redação Terra

http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3624757-EI8142,00-Juiz+condena+escola+por+discriminar+menina+britanica+autista.html

Turma da Mônica

Filmes e gibi da Turma da Mônica


Filme 1 - "Quero que você conheça o André"
Filme 2 - "Oi, galoto"
Filme 3 - "Dentuça, golducha"
Filme 4 - "Pelgunta plo Andlé"
Filme 5 - "Querem brincar de Siga o Mestre?"
Filme 6 - "Quaaase normal"
Gibi

Visualizei estes filmes hoje no blogue Armoas de Portugal e achei muito interessante, pois através da Turma da Mónica, conhecemos o André um menino Autista.

A MÓNICA E O AUTISMO

CLIQUE NAS IMAGENS E VEJA OS VÍDEOS
"A turma da Mónica tem um amiguinho muito especial – o André! Com ele podemos aprender um pouco mais sobre o autismo. Para conhecer a sua história basta clicar nas várias imagens."

terça-feira, 10 de março de 2009

Pais mais velhos tem mais chances de ter filhos menos inteligentes, diz estudo

Pesquisadores australianos atribuem risco de menor habilidade cognitiva a mutações genéticas em espermatozoides.

Uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, sugeriu que pais mais velhos têm maior probabilidade de ter filhos com menor habilidade cognitiva.



Filhos de pais mais velhos tiveram um pior desempenho em vários testes de capacidade mental durante a infância. Ao mesmo tempo, filhos de mães mais velhas tiveram um desempenho bom nos testes, que avaliaram memória, capacidade de aprender e concentração.



Os especialistas acreditam que mutações nos espermatozoides do homem, que se acumulam no decorrer do tempo, podem ter uma influência no resultado.



O estudo foi divulgado na revista "PLoS Medicine".



O impacto da idade de mães sobre a redução da fertilidade é amplamente conhecida, mas o efeito do aumento da idade do pai ainda não foi avaliado.



Mas já foi estabelecida uma ligação entre a idade avançada dos pais e vários problemas de saúde, como um aumento de deformidades hereditárias e distúrbios neuropsiquiátricos como esquizofrenia e autismo.



A equipe de pesquisadores de Queensland analisou os dados de 33.437 crianças nascidas entre 1959 e 1965 nos Estados Unidos.



Cada criança foi submetida a uma gama de testes para avaliar a função cognitiva aos oito meses de vida, quatro anos e sete anos de idade.



Os pesquisadores levaram em conta fatores sócio-econômicos como renda familiar e nível de educação dos pais. Mas mesmo assim constataram que, quanto mais velhos os pais, menor a pontuação da criança nos testes.



Por outro lado, quanto mais velha a mãe, maior a pontuação da criança nos testes cognitivos. Mas os pesquisadores acreditam que este resultado se deve a fatores sócio-econômicos, que favorecem o ambiente em que a criança é criada.



As mudanças genéticas no pai mais velho são uma explicação para o fenômeno pois sabe-se que com a idade as mutações no espermatozoide são mais generalizadas.



Mas a equipe de Queensland ressaltou que o impacto de fatores sociais sobre a criança não podem ser descartados.



John McGrath, que liderou o estudo, disse: "Dada a tendência de se ter mães e pais mais velhos nos países desenvolvidos, os governos poderiam considerar a possibilidade de promover a conscientização dos riscos para crianças que este estudo associa a uma paternidade tardia."


Leia mais notícias de Ciência e Saúde
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL1035938-5603,00-PAIS+MAIS+VELHOS+TEM+MAIS+CHANCES+DE+TER+FILHOS+MENOS+INTELIGENTES+DIZ+ESTU.html

sexta-feira, 6 de março de 2009