"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza". (Boaventura de Souza Santos)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Bullying "arruina a vida" de cerca de 40 mil crianças portuguesas

Porque este assunto me preocupa muito aqui vai uma noticia.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1270689

Especialista diz que pelo menos dois milhões de crianças são vítimas deste tipo de violência na Europa.

O "bullying" é uma guerra silenciosa que atinge muitos lares portugueses e "arruína a vida" de cerca de 40 mil crianças, com elevados custos para o Estado, segundo o director de uma associação de pais cristãos holandesa.

A estudar este tipo de violência física ou psicológica desde 1994, Werner Katwijk, director da Ouders & Coo, afirmou no seminário " Bullying - Prevenção da violência na escola, no trabalho e na sociedade", promovido pela Fundação Pró Dignitate, que dois milhões de crianças são severamente vítimas deste fenómeno na Europa.

Katwijk citou um estudo realizado em 2000 na Holanda com crianças que frequentavam a escola, segundo o qual, dos 2,4 milhões de crianças holandesas, 385 000 eram vítimas de bullying por outras crianças e entre elas 75 000 foram de tal forma vítimas de violência física e psicológica que a vida escolar se tornou um inferno.

Segundo o responsável, estas crianças que foram vítimas graves deste tipo de violência e que tiveram de repetir um ano na escola representaram um custo médio para o Estado de nove mil euros.

Por outro lado, acrescentou, uma criança vítima de bullying irá enfrentar muitos problemas durante a vida: desde distúrbios na alimentação, desemprego, problemas de relações humanas, o medo de terem os seus próprios filhos e um elevado risco de suicídio como resultados destes traumas.

"Os efeitos de bullying são graves e causam falta de auto estima. As pessoas sentem-se insignificantes e sem valor", comentou.

Mas este fenómeno não atinge só crianças, há também muitas vítimas no local de trabalho.

Um estudo holandês revelou que cerca de 300 mil trabalhadores eram vítimas deste fenómeno no local de trabalho, o que representa um custo anual de cerca de 12 milhões de euros naquele país.

Segundo Katwijk, o custo médio de um trabalhador vítima de bullying é de 50 mil euros

"Se compararmos a Holanda com Portugal e se partirmos do princípio de que a média do trabalhador português é semelhante ao holandês os resultados serão parecidos", sustentou.

Presente no seminário, o psicólogo criminal Carlos Poiares afirmou que há uma "ligação muito grande entre a violência em casa e a violência na escola".

"Quando o marido bate na mulher está, pelo menos, a agredir psicologicamente os filhos", sublinhou o psicólogo, acrescentando que muitas vezes a criança reproduz a violência a que assiste, porque percebe que "quem é violento é quem manda em casa".

Para Carlos Poiares, o combate à violência passa pela família, rua, médico e escola e pela prevenção, que é fundamental.

"Nós não temos maus pais, maus professores e maus alunos. O que temos são maus cidadãos", afirmou, considerando que há um défice em Portugal na "formação para a cidadania".

O psicólogo criticou ainda a violência mediatizada nas televisões, nomeadamente nos desenhos animados.

"A violência é a segunda fonte de rendimento, a seguir ao futebol, para quem a mediatiza", frisou.

Esta opinião foi partilhada pela presidente da Fundação Pro Dignitate, Maria de Jesus Barroso, afirmando que a comunicação social tem uma grande responsabilidade social e pode inverter esta situação.

"A sociedade está muito embebida de violência e temos de obrigação de fazer um esforço no sentido de a diminuir ou eliminá-la", afirmou Maria Barroso à agência Lusa, à margem do encontro.

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, salientou, por seu turno, o papel das escolas, que devem de "um modo formal e informal combater a segregação e exclusão social" e aprofundar as ligações com a comunidade.

Para Idália Moniz, a forma de combater este fenómeno passa também por um trabalho de capacitação não só dos técnicos, como dos interventores a nível educativo e pedagógico.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O que fazer se o seu filho for alvo de bullying

Educação
O que fazer se o seu filho for alvo de bullying
Publicado em 22 de Junho de 2009

"Precisamos de ser mais sofisticados com o bullying", avisa o especialista Robert Sege

Um dia, na década de 1990, fiz um exame médico a um rapaz do quinto ou sexto ano de uma escola pública de Boston. Perguntei-lhe qual era a disciplina preferida dele. Era Ciências, declaradamente: tinha ganho um prémio num concurso de ciência e ia dar o passo seguinte, competindo num concurso interescolas. O problema era que algumas crianças da escola se metiam com ele todos os dias por ter ganho o concurso. Troçavam, davam-lhe empurrões e, de vez em quando, batiam-lhe. A mãe abanava a cabeça e perguntava em voz alta se a vida não seria mais fácil se o filho desistisse daquela coisa do concurso de ciência.
O bullying provoca reacções fortes e muito pessoais. Lembro-me da minha própria sensação de revolta e de empatia. Ali estava um miúdo francamente inteligente, amante da ciência, possivelmente um futuro génio, atormentado por verdadeiros brutamontes. Eis o que fiz pelo meu paciente: aconselhei a mãe a contactar o professor e a queixar-se. Encorajei o rapaz a perseguir a sua paixão.
Eis as três coisas que sei agora que deveria ter feito e não fiz: não disse à mãe que o bullying pode ser evitado e que isso é responsabilidade da escola. Não falei ao director da escola nem sugeri à mãe que o fizesse. E não perdi um instante sequer a pensar nos agressores nem como seriam as suas vidas nos próximos tempos.
Nos últimos anos, pediatras e investigadores deste país têm dado aos agressores juvenis e às suas vítimas a atenção que há muito mereciam - e que há muito têm na Europa. Ultrapassámos já a fase de pensar que "os rapazes são mesmo assim" e que o bullying é uma componente normal da infância ou o prelúdio de uma estratégia de vida bem sucedida. A investigação sobre o assunto já descreveu os riscos a longo prazo - não só para as vítimas, mais atreitas que os outros miúdos a depressões e pensamentos suicidas, mas também para os próprios autores da violência, que têm menos probabilidades de terminar os estudos ou conservar um emprego.
No mês que vem, a American Academy of Pediatrics vai publicar a nova versão das disposições oficiais sobre o papel do pediatra na prevenção da violência juvenil. Pela primeira vez vai integrar uma secção sobre bullying - incluindo a recomendação de que as escolas adoptem o modelo de prevenção criado por Dan Olweus, professor-investigador de Psicologia da Universidade de Bergen, na Noruega, o primeiro a estudar esse fenómeno na Escandinávia, durante a década de 1970. Os programas, disse Bergen, "actuam ao nível da escola, da sala de aulas e do indivíduo, combinando programas preventivos com uma actuação directa sobre crianças identificadas como agressores, vítimas, ou ambos".
Robert Sege, chefe de Pediatria Ambulatória do Centro Médico de Boston e um dos dois principais co-autores da nova versão das disposições oficiais, diz que a abordagem de Olweus foca um grupo maior de crianças, os espectadores passivos. "O génio de Olweus", diz, "está em conseguir inverter a perspectiva da escola, de maneira a que as outras crianças se apercebam que o agressor sistemático é uma pessoa com dificuldades em gerir o seu comportamento e que a vítima é alguém que podem proteger".
O outro co-autor, o médico Joseph Wright, vice-presidente sénior do Children?s National Medical Center de Washington e secretário-geral da comissão de prevenção da violência da academia pediátrica, sublinha que um quarto das crianças abordadas relatam que estiveram envolvidas em bullying, seja como agressores, seja como vítimas. Proteger crianças contra a violência intencional é uma das tarefas fulcrais dos pediatras, diz Wright, acrescentando que a "prevenção faz parte delas".
Por definição, o bullying implica reincidência: uma criança é repetidamente alvo de troças ou ataques físicos e, no caso do chamado bullying indirecto, mais vulgar entre as raparigas, de boatos e exclusão social. Para que um programa antiagressão tenha êxito, a escola tem de sondar as crianças e descobrir pormenores - onde e quando acontece.
Esses locais vulneráveis podem ser objecto de alterações estruturais - o canto do recreio escondido da vista, o vestíbulo à hora de saída das aulas. Depois, diz Robert Sege, "activar" os espectadores significa mudar a cultura da escola. Através de debates nas aulas, de reuniões de pais e de reacções coerentes aos incidentes, a escola tem de passar a mensagem que os maus-tratos não serão tolerados.
Então o que devo perguntar durante os exames médicos? Por exemplo, como vai a escola, quem são os teus amigos, o que costumas fazer no recreio? É importante abrir uma porta, especialmente a crianças dos grupos etários mais vulneráveis, de modo a que as vítimas e os espectadores passivos não tenham medo de falar.
Os pais dessas crianças têm de ser encorajados a exigir às escolas que actuem e será aconselhável que os pediatras falem com a direcção da escola. É preciso ir acompanhando as crianças para se ter a certeza que a situação melhora, vigiar a saúde emocional e procurar aconselhamento, se necessário. E que tal ajudar os agressores sistemáticos que, afinal de contas, são também pacientes pediátricos? A alguns especialistas preocupa especialmente o facto de as escolas se limitarem a expulsar os agressores sem cuidar de os ajudar - aos próprios e às famílias, que podem e devem aprender a agir de outro modo.
"As políticas de tolerância zero seguidas pelas escolas estão, no fundo, a empurrar, a adiar o problema", sublinha Sege. "Precisamos de ser mais sofisticados." A maneira como encaramos o bullying mudou e vai provavelmente mudar ainda mais nos próximos tempos - e ainda não falei de ciberbullying, por exemplo. Quem trabalha com crianças tem de saber à partida que tem consequências a longo prazo e que pode ser evitável.
Continuarei sempre a sentir a mesma raiva a propósito do meu paciente vencedor de um concurso de ciência. Mas, agora, encarava o problema dele como assunto pediátrico, esperando poder dar um pouco mais de ajuda e um pouco mais de acompanhamento, adequadamente assente em investigações científicas.
Tags: bullying, filhos, escola

http://www.ionline.pt/conteudo/9778-o-que-fazer-se-o-seu-filho-for-alvo-bullying

Este é um assunto que me preocupa bastante, sendo os nosso filhos "diferentes" acabam por ser vitimas perfeitas.

Agora digam-me, as escolas em Portugal estam a levar este fenómeno a sério?
Penso que não.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Método comportamental ajuda autistas



Método comportamental ajuda autistas
Entrevista Carlos França, Director do Centro ABCReal Portugal.
O 1.º Congresso Internacional sobre o Método ABA (Análise Comportamental Aplicada) está a decorrer, entre hoje e amanhã, em Lisboa . Trata-se de um método que ajuda a alterar comportamentos desadequados, como no caso do autismo. Já é usado, com sucesso, há cerca de 40 anos nos EUA, mas em Portugal ainda há um longo caminho a percorrer. O Director do Centro ABCReal, Carlos França, trouxe o método para Portugal e fala-nos das suas vantagens.

O que é o método ABA (Análise Comportamental Aplicada)?
O método está a ser desenvolvido nos EUA há cerca de 40 anos e o objectivo é trabalhar intensamente com uma criança que apresente problemas de desenvolvimento e comportamentais, como as crianças com autismo. Ocupa cerca de 40 horas por semana e a situação ideal é haver um técnico para cada criança. Nos EUA há certos casos que exigem até dois técnicos. Tal como o nome indica é um método de análise comportamental para transformar os comportamentos desadequados, de modo a que a criança ganhe capacidades para viver em sociedade. Por exemplo, um autista não consegue adaptar os seus comportamentos às mais variadas situações sociais.

Na prática são utilizadas várias ferramentas, como por exemplo ferramentas para ensinar as crianças a comunicar ou o PEC (um sistema de comunicação por figuras). Há muito a dizer sobre este método, mas devo realçar que cada criança tem um plano específico de actividades para cada semana e com objectivos concretos. A recolha de dados é sistemática, assim como a sua avaliação. Por exemplo, nos EUA há cenários bem idênticos à realidade para facilitar a alteração do comportamento.

Quem são os profissionais que aplicam o método?
Os programas são desenhados por professores e postos em prática por técnicos de reabilitação. Nos EUA há mesmo formação nesta área.

O método só se aplica a crianças com autismo?
O método aplica-se a todas as situações em que haja uma perturbação do desenvolvimento, inclusive em adultos que têm fobias, por exemplo.

Quem quiser recorrer a este método, onde pode pedir ajuda?
Neste momento ter-se-á de dirigir ao nosso site e contactar-nos. Há um técnico em Portugal que tem formação na área e que costuma ir a casa, já que em Portugal ainda não temos um sistema desenvolvido como nos EUA. A idade ideal para se começar a terapia é a partir dos 4 anos, para que se consiga ter grandes melhorias. Nos EUA chegam a começar com 18 meses. Aliás, há uma criança portuguesa que recorreu a este método e, hoje, está a transitar para o ensino regular normal.

Quais são as perspectivas futuras?
Estamos a trabalhar para que um dia o método seja praticado em mais pontos do país. Temos tido vários pedidos, a nível nacional, de pais desesperados que querem optar por este método.

Quais são as maiores dificuldades que terão de enfrentar?
O custo, sem dúvida. Não é fácil ter-se um técnico que dedica 40 horas semanais a uma criança. No centro estamos a cobrar o mínimo indispensável, mas mesmo assim não dá para todas as famílias.

O ideal seria o método ser aceite em Portugal por parte do Governo e que a Segurança Social pudesse comparticipar o tratamento. Seria também importante que uma universidade portuguesa pudesse dar formação nesta área. Neste momento temos o apoio de formadores dos EUA, mas seria importante termos técnicos portugueses a dar formação na área.

2009/06/18

Sucesso. pai cria empresa para filho Autista

Sucesso. pai cria empresa para filho

Especialistas autistas

Dos 60 funcionários da Specialsterne, 42 têm autismo e avaliam software para Microsoft, Oracle e Lego. Já é um case study em Harvard

Thorkil Sonne sabia que o filho era diferente. Mas só quando ele fez 3 anos percebeu porquê: sofria de autismo, uma perturbação de desenvolvimento que afecta a forma de comunicar e de se relacionar com as outras pessoas. A vida do dinamarquês sofreu então uma viragem. Entrou em associações, participou em dezenas de iniciativas de apoio e foi lidando cada vez mais de perto com esta realidade.
Mas, a certa altura, apercebeu-se que o filho iria ter "poucas hipóteses de arranjar um emprego decente" no futuro, contou Thorkil Sonne à SÁBADO. Por isso, decidiu antecipar-se e criar uma empresa na área das telecomunicações, a Specialisterne (palavra dinamarquesa para "os especialistas") para provar que os autistas podem ser "trabalhadores valiosos".

Passados cinco anos, a empresa conta com 60 colaboradores, 42 deles com manifestações de autismo. Mas, como explica Thorkil Sonne, isso não trava a sua contratação. Os autistas "são introspectivos, profundos", diz. Mas na empresa podem usar todas as suas capacidades de precisão, atenção e persistência, "que estão mais desenvolvidas neles".
Especialista em testes de software e análise de dados, a Specialisterne tem hoje grandes empresas como a Microsoft, Oracle e Lego como clientes. Recentemente surgiram mais de 50 países interessados em aplicar o conceito da empresa. E a Universidade de Harvard já tornou a Specialisterne num case study nos cursos de Gestão e Economia.

http://www.sabado.pt/epapper/

Autismo já é considerado como medicamente TRATÁVEL?

Autismo já é considerado como medicamente TRATÁVEL:

Notícia divulgada no Brasil por mim e traduzida pela minha amiga, Ana Muniz, no dia 10/12/08.

http://www.usautism.org/USAAA_Newsletter/120908_newsletter_comed_article.html



Em abril de 2008, a Escola Americana de Medicina Genética (ACMG), reconhecida pelo conselho médico AMA, estabeleceu procedimentos de práticas clínicas a serem seguidos por geneticistas clínicos, tanto para determinar a etiologia dos casos de desordens do espectro autista (ASD) como para tratar pacientes com este diagnóstico. Este estudo, " Desordem do Espectro Autista - associados a biomarcadores para a avaliação do caso do paciente e gestão por geneticistas clínicos ", confirma que atualmente existe uma rotina bem estabelecida, clinicamente disponível, com biomarcadores identificados que auxiliam os geneticistas clínicos a avaliar e tratar indivíduos clinicamente diagnosticado com ASD, e descreve sucintamente alguns biomarcadores reconhecidos. Dependendo da causa da ASD, estes pesquisadores descobriram que "os riscos médicos associados, podem ser identificados, o que pode levar a uma triagem e prevenção em pacientes com potencial morbidade e de outros membros da família." A COMED Inc., associação sem fins lucrativos e, através de subsídio da Fundação Brenen Hornstein Autismo Research & Education (BHARE), sem fins lucrativos do Instituto de doenças crónicas, Inc. financiou esta pesquisa.

NOTA PESSOAL: Autismo além de já ser tratável, pode ser prevenível e reversível. Com os procedimentos adotados a partir deste estudo, reconhece-se também, sem nenhum alarde, que mercúrio é sim um agente causador de autismo.

As importantes ferramentas clínicas identificadas para avaliação médica e resposta ao tratamento monitorizado incluiu:

1. Biomarcadores de Pofirinas - ajuda a determinar se o mercúrio tóxico está presente e, quando ele for encontrado, monitora as alterações das quantidades de mercúrio, durante as terapias de desintoxicação (leia-se: quelação).

2. Biomarcadores de Transulfatação - ajuda a determinar se a suscetibilidade bioquímica ao mercúrio está presente e, quando ela for encontrada, monitora as respostas do paciente durante a suplementação com terapias nutricionais, tais como: metilcobalamina (a forma metil de vitamina B12), ácido folínico, e piroxidina (vitamina B6).

3. O estresse oxidativo/ biomarcadores de Inflamação - ajuda a determinar se há excesso de subprodutos de vias metabólicas e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante a suplementação com anti-inflamatórios, como Aldactone ® (espironolactona).

4. Biomarcadores Hormonais - ajuda a determinar se alterações hormonais estão presentes e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante o tratamento indicado com drogas de regulação hormonal tais como Lupron ® (acetato de leuprolide) e Yaz ® (drospirenone / ethynyl estradiol).

5. Biomarcadores de disfunção mitocondrial - ajuda a determinar se houver perturbações nos percursos de produção de energia celular e, quando forem encontrados, monitora os progressos dos pacientes durante a suplementação com drogas como a Carnitor ® (L-carnitina).

6. Biomarcadores Genéticos - ajuda a determinar se há susceptibilidade genética ou fatores causais presentes e, quando forem encontrados, fornece dicas sobre as modificações comportamentais que reduzem o impacto desses fatores genéticos.

Hoje em dia, qualquer pai, médico, ou provedor de saúde pode facilmente contratar os serviços de um geneticista clínico, que segue as orientações praticas da ACMG para avaliar e tratar pacientes diagnosticados com ASD.


Encontrando um médico

Encontrar um médico que entenda o autismo poderá ser um obstáculo, mas que você terá que ultrapassar. Porquê? Ao menos que o médico tenha tido experiência com autismo, é muito improvável que ele seja capaz efetivamente de ajudá-lo e tratar essa condição.

Autismo não é um simples transtorno invasivo do comportamento que pode ser melhorado ou curado com uma simples medicação ou algumas poucas visitas ao psiquiatra. É uma desordem muito séria que afeta cada pessoa diferentemente, tornando cada caso específico e único.

Contudo se você ou o pediatra de seu filho suspeitam de autismo, é decisivo para a sua criança e o futuro dela, que ela seja encaminhada à um especialista em diagnosticar e tratar as desordens do espectro autista. Isto significa que sua criança pode necessitar mais do que um médico ou profissinal especializado em autismo.

A lista a seguir é de profissionais especialistas que devem fazer parte da equipe multidisciplinar que uma criança autista, certamente em algum momento precisará.

- Psiquiatra infantil: Pode ajudar a determinar o diagnóstico inicial, prescrever medicações e ajudar o autista a lidar com as relações sociais e a desenvolver o seu comportamento emocional.

- Psicólogo clínico: Especialista que entenda sobre a natureza e o impacto do autismo. Esse profissional deve conduzí-lo a um teste psicológico e assistí-lo no treino de abilidades sociais e modificação de conduta.

- Pediatra: Trata os problemas de saúde e os problemas relacionados a defazagens e atrasos do desenvolvimento.

- Fonoaudiólogo: Ajuda a desenvolver a comunicação, focalizando na linguagem e no uso da fala.

- Terapeuta ocupacional: Foca em ajudar o autista a desenvolver a prática da vida diária e auto-cuidados, como comer e se vestir adequadamente. Esse profissional pode ajudar ainda a adquirir abilidades na coordenação motora grossa e fina e na integração sensorial.

- Fisioterapeuta: Ajuda a criança a desenvolver-se motoramente através de exercícios para os músculos, nervos e ossos.

A partir do momento que você encontrar os profissionais que precisa,é essencial que você trabalhe junto com eles. A razão para isso é que embora o profissional tenha experiência com autismo, você é a pessoa mais experiente quando se trata de informações específicas relacionadas as abilidades e necessidades do seu filho.

Para você efetivamente colaborar e trabalhar junto com um profissional, você precisa:

- Educar-se: aprender o máximo possível sobre autismo;

- Preparar-se: Escrever qualquer questão ou assunto relacionado a sua criança, ao autismo ou ao tratamento e debatê-lo com o profissional;

- Libertar-se: Você não tem que concordar com tudo que o profissional fala. Se você não concorda com uma recomendação, faça-se ouvir.

Se você está com dificuldades de saber aonde você pode encontrar especialistas em autismo, temos sugestões a seguir:

- Na sua comunidade: Visite o seu convênio médico, hospital, farmacêutico e pergunte se eles conhecem alguém especialista em diagnosticar e tratar o autismo. Mas lembre-se, mesmo que você seja indicado à um especialista, ele pode não ser a pessoa que você esteja procurando e deseja. Não tenha receio de questioná-lo sobre sua experiência.

- Na internet: A internet é um fantástico meio de pesquisa e tem inúmeras e valiosas informações sobre autismo, como entender e ajudar efetivamente um autista.

- Nos grupos de suporte: Se envolver e fazer parte de um grupo de suporte criado para apoiar o autista e seus familiares, pode ser extremamente favorável para encontrar os profissionais, já que você pode pedir por recomendações. Os grupos de suporte também dão encorajamento nos momentos difíceis e te permite a oportunidade de discutir o autismo com outras pessoas que conhecem e sabem pelo o que você está passando.





Tratamento biomédico

Nos EUA muitos médicos tratam os autistas através do protocolo DAN (Defeat Autism Now/Derrote o Autismo Agora) feito pelo ARI (Autism Research Institute/Instituto de Pesquisas em Autismo). Pense no movimento DAN! como um movimento político. Bernard Rimland, médico, cientista, pai e estudioso, não se conformava com a visão limitada da sociedade médica que tratava o autismo como uma doença mental. Na década de 60 fundou o Autism Research Institute (Instituto de Pesquisas no Autismo) e a partir de 1980 junto com mais 2 médicos, Sidney Baker e John Pangborn, deu origem ao movimento DAN!

Em 1995, fez a 1ª conferência DAN! O objetivo formal do movimento DAN é " se dedicar a exploração, validação e disseminação de intervenções biomédicas cientificamente documentadas para indivíduos dentro do espectro autístico, através da colaboração de médicos, cientistas e pais". A experiência desses grupos mostra que o autismo é causado por stress oxidativo, metilação inadequada e distúrbios na sulfatação que acabam atingindo o cérebro e provocando a alteração que chamamos de autismo.

Na visão DAN!, o comportamento autista se mantém em um tripé que envolve os sistemas imunológico, intestinal e endócrino. Este protocolo baseia-se em tratar o autismo através do comportamento do processo metabólico de cada indivíduo. Este método encontra falhas, excessos, desequilíbrios que ocorrem no organismo, através de exames específicos de sangue, urina, fezes e mineralograma. O objetivo final é superar essas falhas e junto com um tratamento educacional intensivo, recuperar essas crianças. Além de verificar o excesso de metais no organismo, esses exames também podem mostrar outros problemas como défit em vitaminas, aminoácidos e sais minerais, hormônios, alergias e intoxicação alimentar, inflamações...

De acordo com o protocolo DAN há muitos pontos a serem analisados que podem estar afetando a criança autista.

A estratégia de intervenção deve ser planejada e a interpretação de eventos que ocorram deve ser cuidadosa, tanto do ponto de vista objetivo quanto subjetivo, de tal modo que eventuais ajustes na conduta sejam implementados.
Nunca se deve esquecer que, em algumas ocasiões, o uso de medicamentos pode vir a ser necessário.

Impactos no desenvolvimento de crianças pertencentes ao espectro autista:

o que está desequilibrado/alterado nessas crianças? INVESTIGUE ANTES DE MEDICAR.

- níveis de IgA secretora diminuídos

- doença inflamatória intestinal

-deficiências nutricionais

- refluxo gastro-esofágico

- intestino permeável

-acúmulo de metais pesados

- trombofilia

- disfunção sensorial

- alterações cromossômicas (X frágil,Rhett, alterações congênitas-mais raras,etc)

- sarampo recorrente

- presença de opióides

- deficiência de melatonina

- déficits nutricionais

- alergias alimentares

- autoimunidade cerebral

- alteração na perfusão

- alteração nos níveis de dopamina

- CMIS alterado

- gastrite

- disbiose

- nível de amônia elevado

- alteração nos níveis de purina

- alteração nos níveis de serotonina

- alteração nos mecanismos de sulfatação

- deficiência nos níveis de ômega 3

O QUE ISSO NOS INFORMA?

° uma gama de desequilíbrios bioquímicos podem originar problemas, especialmente quando ocorrem todos em um indivíduo

° existência de sub-grupos dentro do espectro

° identificação do impacto bioquímico que acontece dentro do organismo

° estabelece uma conexão entre intestino & cérebro

AGENTES DESENCADEANTES:

Para que a história pregressa faça sentido há necessidade de um acontecimento marcante, que leve à alterações no intestino e, depois, ao cérebro.

° O que pode ser?

° Toxinas, viroses, metais, antibióticos, alterações imunes são algumas possibilidades

° Combinações sinérgicas de todos esses fatores são muito possíveis.
Esses Fatores Necessitam Ser Listados – Estabelecendo prioridades:

° a prioridade é específica para cada criança

° o sucesso requer atenção aos detalhes

° todos os fatores, eventualmente, serão contemplados

° entretanto, o melhor ponto de partida, geralmente é o intestino (CMIS)

Seqüência de Tratamento:

Seu médico lhe orientará baseado na história do paciente, nos exames laboratoriais e nos sintomas. Essa é uma sugestão de programa de tratamento.

° intolerâncias alimentares ( i.e. glúten, caseína)

° imunidade intestinal ( IgAS)

° flora intestinal/integridade da membrana celular de revestimento intestinal

° desintoxicação e eliminação de toxinas do intestino

° digestão

° absorção

° fortalecimento do parênquima hepático para a desintoxicação

° reposição nutricional ( vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais, aminoácidos)

° desintoxicação dos metais pesados


Cada criança tem uma combinação diferente

Pesquisadores trazem novas pistas diariamente



Atualmente o trabalho de uma médica com o autismo, Dra. Amy Yasko tem apresentado uma excelente repercussão.

A Dra. Yasko é médica holística e naturopata, trabalha nos EUA com um protocolo feito através de exames genéticos e outros específicos, baseado no projeto GENOMA e mais precisamente com a epigenética, a ciência que pretende esclarecer como fatores ambientais (hábitos alimentares e stress, por exemplo) podem interferir no funcionamento dos genes.

Mais informações sobre esse tema
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT653408-1664,00.html

Material específico sobre o trabalho da Dra. Amy Yasko

Contornando a genética

YASCOPARAAUTISMOEMFOCO.doc

Cure o seu corpo naturalmente com RNAs

Cureseucorponaturalmente.doc

Abordagem única para a desintoxicação de metais

Umaabordagemnicaparaadesintoxicaodemetais.doc



Outros materiais para estudo:

Como reparar o organismo do autista com a Dra. Jaquelyn MacCandless

ENTREVISTADraMacCandless.doc

Terapia de Quelação

Desintoxicaoatravsdaterapiadequelao.doc

As causas desconhecidas do autismo e dos transtornos do comportamento

ASCAUSASDESCONHECIDASDOAUTISMOEDOSTI.rtf

Como os vírús atuam no organismo

COMOOSVRUSATUAMNOORGANISMO.rtf



Tratamento medicamentoso:

file:///C:/Documents%20and%20Settings/DAlVIO/Configura%E7%F5es%20locais/Temporary%20Internet%20Files/Content.IE5/W1UJS9EZ/tratamento%2520medicamentoso%5B1%5D.pps#257,1,Autismo:

http://gballone.sites.uol.com.br/trats/autism.html





http://autismoemfoco.googlepages.com/autismoerem%C3%A9dios

quarta-feira, 17 de junho de 2009

INTRODUÇÃO AO TRATAMENTO DE AUTISMO

Tradução: http://www.fundailusiones.es/index.php?option=com_content&task=view&id=17&Itemid=32

Como acima do "Gabinete do Superintendente de Instrução Pública (Gabinete do Superintendente de Educação Pública)" dos Estados Unidos, os tratamentos mais freqüentemente citados na área do autismo, isto não significa que toda a gente é o mais recomendado é nem tem provas científicas sobre sua eficácia.

De todos os tratamentos especificados, apenas a vinda de Análise Comportamental Aplicada (ABA) apresentaram provas da sua eficácia.

O TEACCH Tratamento e história social, têm muito boa aceitação, mas são ainda de provar a sua eficácia científica.

Para obter mais informações sobre tratamentos eficazes no autismo, o leitor pode virar para o capítulo de "um tratamento eficaz para o autismo" Ana María González Menéndez. Oviedo.Gladys Williams University, Consultor Comportamental Aplicada Services, Nova Iorque e Luis Antonio Pérez -- González. Universidad de Oviedo
Capítulo do livro dirigido por Marinho Pérez Álvarez, José Ramón Fernández Hermida,
Concepción Fernández Rodríguez e Isaac Amigo Vázquez Guia tratamentos psicológicos
eficazes. Editorial Pirâmide.
Uma versão gratuita (http://www.aplicarciencia.com.br/arquivos/Autismo_-_P% E9rez-E1lez.pdf Gonz%).

TRACK DISCRETA (Discrete Trail, DT) / INTENSIVO COMPORTAMENTAIS intervenção (INTENSIVO BEHAVIOR intervenção, IBI) / análise comportamental aplicada (Applied análise do comportamento, ABA)

Desde 1963, o Dr. Ivar LOVAAS da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e seus colegas aplicadas técnicas comportamentais para crianças com autismo. A metodologia do LOVAAS tratamento tem evoluído ao longo dos anos. Embora inicialmente praticada apenas em situações clínicas, os métodos desenvolvidos por LOVAAS actualmente praticado em clínicas, casas e escolas.

Este tratamento tem dois objetivos: ensinar a criança a aprender e quero ajudá-lo a compreender que é possível aprender. A metodologia exige individuais através de uma sucessão de comportamental condicionamento operante. O modelo clássico de estímulo, resposta, consequência envolve quebrar uma habilidade em pequenos passos meta. Cada parte da perícia será dominada pela apresentação do próximo. Usado ajuda e reforços (positivos e negativos) para alcançar o comportamento desejado. A filosofia subjacente é que o comportamento muda lentamente e em pequenos incrementos.

A investigação demonstrou que esta intervenção é a mais bem sucedida quando é prestado, individualmente e de forma intensiva (20 a 40 horas por semana), pessoal qualificado, que pode incluir os familiares, profissionais, profissionais, auxiliares, voluntários ou estudantes colégio ou escola. A formação adequada, em teoria e metodologia de aplicação da análise do comportamento é particularmente crítico para o sucesso do aluno.


O modelo PISO HORÁRIO - DIR (Desenvolvimento, Diferenças Individuais, Relacionamento Com base) é uma abordagem ao desenvolvimento criado pelo Dr. Stanley Greenspan. Dr. Greenspan, psicólogo infantil, tem várias décadas de exercício crianças com necessidades especiais e suas famílias na área de Washington, DC Seu método torna necessário concentrar a atenção sobre o filho do atual nível funcional do sistema nervoso e os seus, em vez de agrupar as crianças de acordo com uma classificação semelhante de deficiência, tais como autismo e proporcionar uma alternativa de tratamento para essa deficiência.

O termo "Floor Time" (tempo no chão) se refere ao espaço que normalmente é utilizado para promover o desenvolvimento infantil: a palavra.
O tratamento filosofia enfatiza criar vínculos emocionais entre adultos e crianças. O método consiste em facilitar o controle do desenvolvimento de competências em três áreas principais de défice: modulação sensoriais, motoras e de planejamento sucessório e processamento perceptivo.

O programa requer tratamento dedicar a tempo inteiro interactivos fala com a criança em casa e na escola, onde os pais ou os profissionais se concentrem os esforços para reforçar a três tipos de experiências: Tempo no apartamento onde a criança leva a um parceiro de negócios escolha que ele ou ela se torna gradualmente jogo interactivo em que um semi interage com a criança a criar situações em que motivacionais prática na resolução de problemas, eo jogo motor, sensorial um espaço no qual a criança participa de atividades físicas como correr, saltar, fiação, etc.


O sistema de comunicação através da troca de imagens, Pécs (Picture Exchange Communication System) foi criada pelo Dr. Andrew Bondy e Frost Lori no Delaware autistas Programa. Dr. e Sra. Bondy. Frost, em seguida, fundou uma empresa de consultoria privada, Pyramid Educational Consultants, para comercializar o sistema e capacitar os profissionais na sua utilização.

A meta do PÉCS é que a criança espontaneamente iniciar uma interação de comunicação. A filosofia subjacente é que a razão para a comunicação deve preceder a própria produção da fala. O método começa pela identificação de potenciais reinforcers (coisas que gosta e quer que seu filho). A formação começa com fisicamente assistida intercâmbios imagem para objetos e continua ao longo de um total de seis fases. As fases são projetados para levar para os resultados pretendidos nas fases finais em que a criança usada uma estrutura de frases simples para pedir coisas espontaneamente (estágio 4), responder à pergunta "o que é que queres?" (Fase 5 ), e responder perguntas simples como "o que você vê?" com um comentário apropriado, como "Eu vejo um pássaro" (Fase 6).

Os desenvolvedores de PÉCS ressaltar que profissionais devem ser treinados de forma adequada para usar o bom estratégia de comunicação, e para utilizar os aspectos da conduta e análise comportamental de ensino, juntamente com técnicas PÉCS.


O método de integração sensorial (integração sensorial, SI)

Ela foi criada pelo Dr. Jean Ayres, terapeuta ocupacional, na Califórnia, que trabalhou com crianças e adultos com deficiência neurológica. Desde a morte do Dr. Ayres, no início da década de 1990, várias pessoas continuaram a definir e refinar o método.

SI é a capacidade do indivíduo para organizar as sensações recebidas pelo organismo para se deslocar, aprender e agir de uma forma normal. Aprendemos através de sistemas sensoriais, que incluem visão, audição, olfato, paladar, tato e movimento vestibular (orelha interna), e gravidade.

A avaliação e intervenção técnicas foram desenvolvidas para ajudar os pais e profissionais na escolha e disposição das deficiências dos sentidos. A área de SI é essencialmente um processo utilizado por terapeutas ocupacionais, mas pode ser aplicada de forma eficaz com outras disciplinas, como a fonoaudiologia e aprendizagem situações em sala de aula. No entanto, os pais e os profissionais não estão suficientemente informados não dará incentivo aos sistemas dos sentidos sem consultar um profissional informado.


Notícias Social (Social HISTÓRIAS)

Também conhecida como scripts social, foram criadas por Carol Gray em 1991. Sra. Gray foi um professor que trabalhou como um conselheiro, em escolas públicas de Jenison, Michigan. Sua abordagem com base no conceito da "Teoria da Mente". A teoria da mente diz que dentro do espectro autístico transtornos é um déficit na capacidade deste grupo de compreender as intenções dos outros. Portanto, é difícil para os indivíduos a desenvolver um comportamento social adequado.

A metodologia da história social se baseia na crença de que a compreensão das regras sociais é uma parte essencial da aprendizagem de uma resposta adequada do comportamento social. O objetivo é ensinar a compreensão, em vez de cumprimento. As histórias são geralmente escritos pelos pais ou profissionais envolvidos com as crianças que são capazes de escrever histórias para ensinar a situações sociais específicas que são problemáticos para cada criança.

O conceito de história social utilizando uma fórmula simplificada da história para criar uma história que satisfaz as necessidades específicas do indivíduo. A fórmula para escrever estas histórias necessidade de definir claramente a situação social é problemática para o aluno a identificar as pistas que dão perspectiva social para a situação e fornecer uma directiva para uma resposta adequada. A resultante história irá ler a pessoa ou alguém com autismo está a ler com bastante antecedência que pode ser feito várias vezes antes de a situação se coloca.


Tratamento e educação de crianças portadoras de deficiência com autismo e outros distúrbios da comunicação TEACCH (Tratamento e Educação de autistas e comunicação relacionadas com as crianças deficientes)

Trata-se de um programa iniciado pelo Dr. Eric Schopler em 1970 na Faculdade de Medicina da Universidade de North Carolina em Chapel Hill.

O programa reconhece a necessidade de apoio educativo desde a infância à vida adulta. A formação dos professores é necessária e acompanhamento da formação e colaboração com os pais e coterapeutas.

TEACCH A filosofia é a centrar-se em indivíduos com autismo e criar um programa em torno dos interesses, capacidades e necessidades do indivíduo. Abrange um vasto âmbito de intervenção, que inclui extensa avaliação privado para determinar o ponto de partida para a programação educacional. Educativo individual metas e estratégias para facilitar estes objectivos continuam a evoluir através da vida do indivíduo com base em suas avaliações e de progresso.

Ensinar estratégias são implementadas em ambientes físicos e altamente modificadas utilizando um programa estruturado de estudo individualizado.


A teoria da mente (teoria da mente)

É um conceito psicológico que descreve o desenvolvimento da compreensão do pensamento dos outros. Dr. Simon Baron-Cohen é um dos mais importantes profissionais associados à teoria da mente na área do autismo.

O conceito da teoria da mente descreve a capacidade de compreender as intenções, crenças, desejos e emoções a partir de uma perspectiva diferente. O Dr. Cohen cunhou o termo "cegueira mental", o que significa uma carência nesta área. Bebês nascidos com o que o Dr. Cohen ligou as duas áreas principais: O povo psicologia - compreender como as pessoas física e popular - compreender como as coisas funcionam. O estilo cognitivo de cada indivíduo depende de como você desenvolver estas duas áreas-chave. Os indivíduos com autismo têm um déficit no desenvolvimento da psicologia popular.

A teoria da mente sugere que a "cegueira mental" pode ser ultrapassada através do ensino do indivíduo para "ler pensamentos." Esta educação inclui fomentar o desenvolvimento ea compreensão do comportamento social, comunicação e imaginação. A teoria não tem qualquer método final definitivo. A metodologia mais popular que se presta a este ensino é a história social da Carol Gray.

Bibliografia:
Gail J. Richard, a fonte de Tratamento Metodologias em Autismo, LinguiSystems, Inc., 3100 4th Avenue, East Moline, IL 61244-9700, Copyright 2000, .

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Rapaz que luta contra Síndrome de Asperger

Marcelo Abreu

Março de 1990, Hospital Santa Helena. Nascia Gabriel. O primeiro filho do contador carioca Geraldo de Sousa e da poetisa e servidora pública alagoana Isolda Marinho. O bebê veio grande, forte, sadio. Pesou mais de 4kg. O médico brincou com a mãe: “Esse menino não podia sair por baixo mesmo”. A família comemorou. O tempo passou. Gabriel crescia como qualquer outra criança. Aos 6 anos, na pré-escola, começou a se interessar por aviões. Desenhava coisas inacreditáveis. A professora um dia chamou a mãe e lhe disse: “Seu filho só pensa em avião”.

Gabriel planeja lançar mais dois e se aventurar em roteiros de cinema
Isolda achou que aquilo era apenas um gosto do menino, coisa de criança. Gabriel, a cada dia, se aperfeiçoava mais nos desenhos. “O que me agradava era a parte estética das aeronaves. Não queria saber da mecânica, de nada disso”, ele diz. Vieram as coleções de revistas sobre o assunto. Gabriel começou a criar historinhas. Criava companhias, rotas imaginárias. Um dia, ele esqueceu os aviões. No primário, já com 9 anos, o foco eram times de futebol. Inventava, por meio de desenhos, uniformes e campeonatos. Depois, passou a se interessar por países. Pensava nas suas moedas, imaginava hinos. Criava uma vida de mentirinha dentro de sua imaginação sem limites.
Aos 10 anos, Gabriel sentiu medo. Estouro de balão lhe deixava angustiado. Qualquer ameaça de chuva, ele se escondia debaixo da cama. Era como se protegia dos trovões. Uma irmã psicóloga de Isolda lhe chamou num canto e lhe disse, sem rodeios: “Minha irmã, o comportamento do Gabriel não é normal. Procura um especialista para que ele seja examinado”. Isolda não viu nada de errado com o filho. “Pensei que aquilo seria passageiro, que passaria”, fala a mãe.
O tempo passou. Aos 13 anos, na 7ª série, no Colégio Marista, Gabriel sentiu uma tristeza infinda. Só de pensar em ir para a escola lhe dava dor de barriga. Na sala de aula, isolava-se cada vez mais. A psicóloga chamou a mãe. E lhe disse o que Isolda nunca mais esqueceria: “Não é manha, nem capricho do seu filho. Ele tá pedindo socorro”. Começou, aqui, a jornada da família pela vida plena e saudável de Gabriel.

Romaria a consultórios de psicólogos. Psiquiatra. E um laudo, para sempre tatuado na memória daqueles pais: Gabriel tinha Síndrome de Asperger, um espectro de autismo menos comprometedor. Isolda nunca tinha ouvido falar naquilo. O mundo, naquele dia, desabou sobre sua cabeça. “Comecei a me culpar, como meu filho viveria nesse mundo, por que aquilo tava acontecendo na minha família...”, lembra a mãe. Gabriel entrou numa depressão arrasadora. Isolou-se de todo mundo. Ficou quase dois meses longe da escola. Isolda procurou, na internet, saber mais sobre a tal síndrome. Virou “especialista” no assunto. Fez parte de grupos de discussões virtuais. Conheceu pessoas. Prometeu a ela mesma que curaria seu filho e o traria de volta à vida que a ele pertencia. A vida a que ele tinha direito de viver.
Gabriel fez terapia. Faz até hoje. Tomou medicação específica. Toma até hoje. E pratica atividade física acompanhado por um personal. Segue rigorosamente as recomendações do psiquiatra. No ensino médio, trocou de escola a cada ano. Sentia muita dificuldade em interagir com os colegas. “Isso me fazia sofrer muito”, admite ele, na sala do apartamento espaçoso e bem decorado na 207 Sul, onde mora com a família — pai, mãe e um irmão mais novo de 16 anos e guitarrista. Gabriel passou a ler.

Apesar da pouca idade, devorou livros de compreensão complicada para um adolescente. Conheceu George Orwell, Truman Capote, Gabriel García Márquez, Isabel Allende, Mario Vargas Llosa. Encantou-se por Clarice Lispector e descobriu Machado de Assis e sua Capitu, com “seus olhos oblíquos e dissimulados”. E pasmem: formou, com um grupo de garotos com os quais sentiu afinidade, uma banda de rock da pesada. Virou metaleiro e só vestia preto. Era o baixista da banda. “Fizemos apenas um show”, ele diz, admitindo que o grupo fazia mais barulho que música. Coisas da vida. A mãe agradece, às gargalhadas: “Ainda bem que essa fase passou. Rezei todo dia para ele parar de vestir aquelas roupas pretas”.

Faculdade
Aos 17 anos, mesmo com todas as dificuldades de relacionamento, o menino que se apaixonou pela literatura terminou o ensino médio. Começaria uma nova etapa de sua vida. Prestou vestibular para jornalismo, no UniCeub. Foi aprovado. Está no segundo semestre. Pergunto se ele será meu colega de profissão. Ele devolve, sem hesitar: “Quero ser escritor. Acredito no meu potencial e quero viver disso. O jornalismo será uma alavanca pra me levar ao meu objetivo”.
Ao mesmo tempo em que aprendia técnicas de introdução ao jornalismo, Gabriel escrevia sem parar. Varava madrugadas. Pensou numa história. Imaginou seus personagens e, de rascunho em rascunho no computador, nascia, depois de seis meses, seu primeiro livro: O mundo depois do fim — misto de ficção científica e romance psicológico, em que ele narra as aventuras de personagens de vidas complexas, abordando temas como amizade, ética e moral, aos olhos de um rapaz de 17 anos, intelectual e psicologicamente maduro para a idade.
O livro, com 188 páginas, foi aprovado no FAC (Fundo de Apoio à Arte e à Cultura, do GDF). Acabou de sair do forno e será lançado na próxima terça-feira. É a vitória de um menino que venceu a si mesmo. A luta de uma família diante de um diagnóstico que mudaria a vida de todos. Comovida, Isolda, aos 48 anos, desabafa: “Sinto um misto de alegria, emoção e orgulho em ver meu filho assim”. Gabriel intervém: “Isso é apenas uma amostra de que o melhor ainda tá vindo”. Isolda não se contém de felicidade: “Ouvir uma coisa dessa é uma maravilha”. Os dois se olham e riem. Há uma cumplicidade intransponível entre eles.

Pergunto se a síndrome, hoje, ainda o atrapalha em alguma coisa. Convicto, o são-paulino roxo, filho de pai flamenguista doente, responde: “Não dou mais muita bola para o que dizem. O que tenho não é uma doença. É um estilo de vida. E cada um vive de uma forma bem particular”. Planos? “Acabar o terceiro livro. O segundo já está pronto”, adianta ele. E uma revelação animadora: “Quero transformar meus livros em roteiro para cinema. É essa linguagem que gosto. As cenas dos meus livros são extremamente descritivas, com muitos detalhes”. Ultimamente, Gabriel se apaixonou pela sétima arte. “Adoro cinema nacional”, diz. E as namoradas? “Tive algumas paixões meio platônicas”, ele conta, meio envergonhado. Esse é Gabriel Marinho, um rapaz com Síndrome de Asperger. Um escritor que ainda vai dar muito o que falar.

Lançamento
O mundo depois do fim será autografado na próxima terça-feira, dia 12, às 20h, no Foyer da Sala Martins Pena, do Teatro Nacional. Preço do livro: R$ 25. Contatos com a mãe: isolda.sousa@camara.gov.br — 8153-8707 ou com Gabriel: gabriel_2112@yahoo.com.br — 8111-7622

Trechos do livro
...O relógio digital da esquina marcava seis da manhã. O sol começava a nascer no horizonte, anunciando o início do dia 18 de fevereiro de 2028. David começara a esmurrar a porta, a fim de acordar suas crias. Greg, a contragosto, foi o primeiro a dar sinal de vida. Levantou-se timidamente e postou-se em pé. Olhou para o espelho sujo na parede de seu alojamento e viu em si uma figura fragilizada e totalmente esguia; cabelos negros emaranhados iam até o ombro, rosto retangular, lábios curtos e rosados e uma pequena cicatriz perto do supercílio direito. Nunca se sentiu confortável ao se ver...
... Os pastos áridos foram se alargando à medida que a cidade se distanciava. A poeira estava cada vez mais impregnada no ar, entrando pelas frestas das janelas quebradas do vagão. Vacas e cavalos desnutridos pastavam, procurando grama fresca para se alimentarem. Havia muitos mortos ao relento, com as carcaças rodeadas por abutres. Greg continuava tentando encontrar um espaço para respirar, até mesmo para ver como raiava o dia...



Síndrome foi reconhecida em 1994

A Síndrome de Asperger (SA), transtorno de Asperger ou desordem de Asperger é uma síndrome de espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. Alguns cientistas a classificam como “autismo de alta funcionalidade”. É mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, Prêmio Nobel de Economia, em 2002). O termo “Síndrome de Asperger” foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing, em 1981, num jornal médico, que pretendia dessa forma homenagear Hans Asperger, psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990.

A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, na sua quarta edição, em 1994. Alguns sintomas da síndrome são: atraso na fala, mas com desenvolvimento fluente da linguagem verbal antes dos 5 anos; interesses restritos: escolhem um assunto de interesse, que pode ser seu único desejo por muito tempo. A atenção ao assunto escolhido existe em detrimento a assuntos sociais ou cotidianos. Memorização de grandes sequências como mapas de cidades ou cálculos matemáticos complexos. Ouvido musical absoluto. Interpretação literal, incapacidade para interpretar mentiras, metáforas, ironias, frases com duplo sentido, dificuldades no uso do olhar, expressões faciais, gestos e movimentos corporais como comunicação não verbal. Pensamento concreto. Dificuldade para entender e expressar emoções. Falta de autocensura: costumam falar tudo o que pensam. Sensibilidade exacerbada a determinados ruídos.

Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da história possuíam fortes traços da (SA), como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias.



http://www.45graus.com.br/verdeveredas/40694/rapaz_que_luta_contra_sindrome_de_asperger.html

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Eventos em Junho

Caros Amigos,
Vimos por este meio divulgar as reuniões que se realizam em Junho.

5 de Junho - Lisboa
1as. Jornadas Estimulopraxis "Nascer Prematuro Crescer Criança" - Centro de Desenvolvimento Infantil EstimuloPraxis

5 de Junho - Famalicão
Perturbações do Desenvolvimento Infantil: Novas perspectivas - Centro de Desenvolvimento Infantil - DIFERENÇAS, Centro de Desenvolvimento Infantil de Braga e Associação Caleidoscópio - Olhares.

23 de Junho - Famalicão
1as. Jornadas da AFPAD - Promovido pela AFPAD . Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência.

Para consultar em pormenor o programa de cada reunião ou workshop, utilize a hiperligação.

Solicitamos a divulgação deste email para outros interessados. Com os melhores cumprimentos.
Teresa Condeço
www.nasturtium.com.pt