"Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza". (Boaventura de Souza Santos)

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Congresso Internacional INTERVENÇÕES INTEGRAIS



Centro ABA
O ABA – Centro de Terapias Comportamentais procura atender a problemáticas comportamentais, cognitivas e emocionais apresentadas por indivíduos de todas as idades, através da aplicação de estratégias empiricamente fundamentadas e apoiadas em décadas de pesquisa científica.

As problemáticas abordadas incluem, apesar de não se limitarem, Autismo; Dislexia; Fobias; Comportamento Anti-Social; DDAH (Desordem do Deficit de Atenção e Hiperactividade); DDA (Desordem de Deficit de Atenção); Motivação; e relação fraternal. O nosso modelo de intervenção é individualizado e aplicado no ambiente natural sempre de adequado.

Cada intervenção é aplicada pela nossa equipa especializada, composta por Psicólogos licenciados que receberam formação intensiva na aplicação de estratégias ABA para diferentes situações e uma variedade de contextos. Intervimos em todos os contextos relevantes, nomeadamente em casa, na escola e na comunidade. Cada plano de intervenção é baseado num processo de avaliação compreensiva, que inclui observações directas, entrevistas e trabalho directo.

O Centro também oferece actividades em grupo, tal como supervisão de profissionais, treino de competências sociais e coaching parental. Estes serviços baseiam-se em modelos de intervenção exclusivos, desenvolvidos pela nossa equipa e colaboradores.

A principal característica de cada intervenção é a sua fundamentação em dados, em que o progresso é registado e analisado quantitativamente e de forma objectiva, corroborando decisões futuras e a sua aplicação. Para além disto, orgulhamo-nos de ter atingido elevado grau de cooperação e consistência entre e dentro de todos os intervenientes, nomeadamente a família, escola e técnicos da saúde.

O ABA – Centro de Terapias Comportamentais é gerido pela Ideiaba, Lda., que se apresenta actualmente como o seu principal projecto e que apresenta como principais objectivos servir a comunidade e contribuir para uma mudança social positiva. No entanto, a Ideiaba encontra-se a desenvolver outras actividades complementares, tais como cursos e seminaries, e criação e produção de material didáctico dirigido especialmente à população que apresenta necessidades educativas especiais.

CONTACTOS
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ABA Centro de Terapias Comportamentais
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Mudança de cromossomo causa autismo em ratos

No Japão, cientistas ajustaram cromossomos de ratos para fazer com que os animais agissem de forma autista. Os roedores modificados por engenharia apresentaram falhas genéticas e comportamentos parecidos com os de alguns humanos que apresentam o distúrbio.

O trabalho, apresentado na publicação Cell, apresenta evidências diretas que ligam anomalias cromossômicas (consideradas responsáveis por aproximadamente 10% dos casos de autismo) e autismo. Em algumas pessoas com autismo, uma região específica do cromossomo 15 humano apresenta-se duplicada.

Jin Nakatani, Kota Tamada e seus colegas duplicaram o fragmento correspondente de um cromossomo de rato. Ratos que apresentavam o DNA extra demonstraram, entre outras características, menor sociabilidade, comunicação mais alta e maior habilidade em atividades repetitivas. Esses comportamentos são comuns em pessoas autistas.

O grupo foi além, procurando por diferenças moleculares entre os cérebros dos ratos com características autistas e dos ratos de controle. Os resultados sugerem que o rato autista possa apresentar um receptor de serotonina alterado, denominado 5-HT2c. A serotonina esteve anteriormente ligada ao autismo por seu papel no cérebro em evolução.

Os pesquisadores acreditam que esses ratos não apenas funcionarão como um modelo para o desenvolvimento de tratamentos para o autismo, mas serão também úteis para o entendimento de outros problemas cerebrais.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Hospital de Faro promove palestra sobre autismo

O autismo vai ser o tema da primeira palestra de 2010 do ciclo “Hoscult”, ciclo de palestras organizado mensalmente pelo Hospital Central de Faro. A sessão acontece dia 28 de Janeiro pelas 15:00 horas no auditório daquele hospital.

Sob o título “Jovem autista: esperanças e constrangimentos” a palestra vai contar com intervenções de elementos do Grupo de Apoio ao Autismo do Serviço de Pediatria do Hospital de Faro, nomeadamente a pediatra Isabel Rodrigues, a psicóloga Raquel Medeiros, a terapeuta ocupacional Conceição Silva e a terapeuta da fala Margarida Lino.

A par da apresentação do trabalho desenvolvido por estas profissionais com crianças e jovens autistas, a equipa dá o seu contributo para o debate sobre as expectativas e dificuldades com que as crianças e jovens portadores desta patologia se deparam no seu dia-a-dia.

A mesa de oradores fica completa com a intervenção de um elemento da direcção da APPDA – Algarve (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo) que vai falar da experiência e das práticas empreendidas pela associação no acompanhamento destas crianças e jovens, bem como no apoio dado aos pais e familiares que lidam diariamente com a doença.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Imagens do Cerebro poderam ajudar a diagnosticar o Autismo

Para quem tem dificuldade em ler Espanhol, poderá usar o tradutor do google.

Los niños con trastornos del espectro autista (TEA) procesan el sonido y el idioma una fracción de segundo más lento que los niños sin trastornos del espectro autista, y la medición de señales magnéticas que este retraso marca puede convertirse en un modo estandarizado para diagnosticar el autismo.

Los investigadores en el Children’s Hospital de Filadelfia informo de sus hallazgos en un artículo en la revista Autism Research, publicado el 8 de enero.
Se necesita hacer más trabajo antes de que pueda convertirse en una herramienta estándar, pero este patrón de respuesta cerebral con retraso podrá ser refinado en la primera imagen de marcador biológico para el autismo”, dijo el líder del estudio, Timothy PL Roberts, Ph.D., vicepresidente de Investigación en Radiología en el Hospital de Niños.

TEA es un grupo de trastornos del desarrollo neurológico infantil que causa alteraciones en la comunicación verbal, la interacción social y el comportamiento. TEA en la actualidad se calcula que afecta hasta un uno por ciento de los niños de EE.UU., según un informe reciente de los CDC.
Como muchos otros trastornos del desarrollo neurológico, en ausencia del objetivo de mediciones biológicas, psicólogos y otros proveedores de cuidados se basan en juicios clínicos, tales como observaciones de la conducta para el diagnóstico de TEA, a menudo no se sabe hasta que el niño alcanza la edad escolar. Si los investigadores pueden desarrollar los resultados de imágenes en las pruebas estandarizadas de diagnóstico, podria ser capaz de diagnosticar trastornos del espectro autista ya en la infancia, lo que permite una intervención más temprana posible, con los tratamientos. También pueden ser capaces de diferenciar los tipos de trastornos del espectro autista (autismo clásico, síndrome de Asperger u otros tipos) en pacientes individuales.

En el estudio actual, Roberts y sus colegas utilizan magnetoencefalografía (MEG), que detecta los campos magnéticos en el cerebro, similar a la manera de la electroencefalografía (EEG) que detecta los campos eléctricos. Con el uso de un casco en la cabeza que rodea al niño, el equipo presenta una serie de sonidos grabados, las vocales y las oraciones. Como el cerebro del niño responde a cada sonido, los detectores no es invasiva, en la máquina MEG analiza los cambios del campo magnético del cerebro.

Los investigadores compararon a 25 niños con TEA, con una media de edad de 10 años, a 17 de edad comparable a niños con desarrollo típico. Los niños con TEA tuvieron un retraso medio de 11 milisegundos (aproximadamente 1 / 100 de segundo) en sus respuestas del cerebro a los sonidos, en comparación con los niños de control. Entre el grupo con TEA, los retrasos eran similares, si los niños tenían alteraciones del lenguaje.

“Este retraso en la respuesta indica que el sistema auditivo puede ser más lento para desarrollarse y madurar en los niños con trastornos del espectro autista”, dijo Roberts. Un niño de 11 milisegundos de retardo es breve, pero significa, por ejemplo, que un niño con ASD, al oír la palabra elefante ‘,’ todavía está procesando “El” sonido, mientras que otros niños han cambiado. Los retrasos pueden ser en cascada como una conversación avanza, y el niño puede quedarse atrás de compañeros de desarrollo típico.

Un estudio de 2009 por Roberts y sus colegas arroja luz sobre cómo los cambios en la anatomía del cerebro podría explicar los retrasos en el procesamiento de sonido. El equipo de estudio utilizó MEG para analizar el desarrollo de la materia blanca en los cerebros de 26 niños de desarrollo típico y los adolescentes. Debido a que la materia blanca lleva las señales eléctricas en el cerebro, mejora la velocidad de señalización cuando las neuronas están mejor protegidas por una funda de aislamiento de un material de la membrana llamada mielina.
En este estudio previo, los investigadores demostraron que el desarrollo relacionado con la edad normal de una mayor mielinización se corresponde con respuestas más rápidas auditivo en el cerebro. “La respuesta auditiva de retraso que encontramos en los niños con TEA puede reflejar retraso en el desarrollo de la materia blanca en estos niños”, dijo Roberts. Roberts dice que tratara de perfeccionar aún más los estudios de su equipo, sus técnicas de imagen para determinar que su marcador biológico específico de TEA, y se investigan otros patrones de MEG en los niños con TEA, además de los retrasos auditivos.

Becas del Instituto Nacional de Salud, El Nancy Lurie Marks Family Foundation, Autism Speaks, y el Departamento de Salud de Pensilvania apoyó esta investigación. Además, Roberts’s tiene una cátedra, the Oberkircher Family Chair in Pediatric Radiology at The Children’s Hospital of Philadelphia. Roberts- y autores del Children’s Hospital, incluyendo el Centro del Hospital para la Investigación del Autismo

Inauguração da EB 1 Dr. Sousa Martins

O dia 11 de Janeiro marcou a inauguração da escola EB 1 Dr. Sousa Martins, no Bom Retiro, a qual resultou da reformulação e adaptação da Escolas do 2º e 3º Ciclo existente. A placa alusiva ao momento foi destapada pela própria Ministra da Educação, Isabel Alçada, juntamente com a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha.


“O Ministério de Educação e a Câmara Municipal têm vindo a desenvolver um trabalho de parcerias, para que todas as escolas do séc. XXI possam dar educação às novas gerações, com as condições que são próprias desta nossa época”, sublinhou a ministra.


A escola EB 1 Dr. Sousa Martins tem a particularidade de ser uma escola para a inclusão, com uma unidade de ensino estruturado, para alunos surdos e alunos com espectro do autismo, e a funcionar a tempo inteiro. As novas instalações contam com salas de Actividades de Templos Livres (ATL) e Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), refeitório, sala polivalente e ginásio, e futuramente uma biblioteca.


A presidente da Câmara de Vila Franca de Xira realçou por isso que esta é uma escola com “equipamento moderno, com capacidade para proporcionar um ensino mais qualificado. Maria da Luz Rosinha afirmou ainda que “desde há vários anos que a Educação é uma das prioridades do Município de Vila Franca de Xira, porque apostar na educação e na formação, é apostar num Concelho mais desenvolvido, mais inteligente, mais solidário e inovador. Apostar na educação é apostar no futuro do país”.


O investimento em obra e equipamento foi superior a 1,9 milhões de euros e a área de construção corresponde a 2.236,15 metros quadrados, com 10 salas de aulas destinadas ao 1º Ciclo do Ensino Básico e capacidade para 250 crianças.

Escola de Pais - Crianças com necessidades especiais

Tudo começou em Bragança e vai ser desenvolvido em Alfândega da Fé a partir de Fevereiro. Os dinamizadores acreditam que poderá replicar-se em outros municípios da região.

No distrito de Bragança há pelo menos 500 crianças e jovens com necessidades especiais. Os números são das escolas, mas, se alargarmos a contagem às pessoas que já não frequentam o sistema de ensino regular, podemos, no mínimo, multiplicar aquele número por três.

O concelho de Alfândega da Fé é um bom exemplo. Num primeiro diagnóstico a autarquia contabilizou 20 crianças e jovens "diferentes", num total de 60 pessoas que na área do município têm algum tipo de deficiência. Todas estas pessoas e as respectivas famílias lidam com um problema comum. "Há falta de respostas", diz Carmen Palma, mãe de Miguel, uma criança de 12 anos com síndrome de Asperger (uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo).

A actual presidente da câmara, Berta Nunes, médica de profissão, conhece este e outros casos e quer mudar o contexto local em que estas famílias estão integradas. "Este é um primeiro passo numa enorme caminhada que temos de fazer", diz a autarca. A partir de Fevereiro começa a funcionar a Escola de País, aberta a educadores mas também à sociedade em geral. A coordenadora do projecto, Celmira Macedo, explica que a ideia assenta em três pilares fundamentais: "Primeiro temos de desconstruir o mito associado à deficiência; depois trabalhar a parte emocional dos pais; por fim, trabalhar as suas competências para lidarem com a diferença."

Carmen Palma fez essa caminhada sem ajuda. "O acompanhamento do meu filho é feito numa clínica em Lisboa (a 500 quilómetros), único local onde eu conseguia algum aconselhamento para lidar com o Miguel no dia-a-dia", conta. Fora de casa esta família só encontrou entraves: "Na escola o meu filho era colocado na última carteira e ali ficava", diz Carmen. Levava para a escola o programa curricular desenhado por uma terapeuta educacional mas a professora do menino "nem abria o dossier". Inscreveu o filho no futebol e o treinador "considerou que ele não precisava nem de equipamento nem de cartão". Carmen combateu estas adversidades com a ajuda do marido e do próprio filho, que nunca perdeu um ano e tem boas notas.

A autarca Berta Nunes sabe que, depois das famílias, é preciso trabalhar a sociedade em geral e já tem em andamento um projecto que prevê a realização de acções de sensibilização nas escolas, nas associações culturais e recreativas.

"Já é difícil levar as crianças a realizar terapia e, se ainda têm de se deslocar centenas de quilómetros para o fazerem, torna-se quase impossível", acrescenta Celmira Macedo. Em Vinhais foi criada uma unidade de ensino estruturado para crianças com autismo e algumas das crianças que a frequentam têm de fazer percursos superiores a 50 quilómetros. "Temos crianças que se deslocam de Mirandela para Vinhais, fazem mais de 100 quilómetros para poderem frequentar aquela unidade", explica. Celmira Macedo acredita que o trabalho agora em desenvolvimento em Alfândega da Fé se poderá replicar noutros municípios, "sobretudo, nos mais distantes e mais pequenos, onde as respostas são nenhumas".

Pais ficam emocionalmente mais estáveis

O projecto que agora vai ser desenvolvido em Alfândega da Fé já teve uma primeira experiência em Bragança. Na altura, a ideia foi desenvolvida pela coordenadora da sub-região de Saúde, que era a actual autarca alfandeguense.

A escola funcionou de Maio a Dezembro do ano passado e foi frequentada por 22 pessoas. "Nove dos formandos eram professores, psicólogos e outros profissionais que lidam com a deficiência", refere Celmira Macedo. Os restantes formandos participantes do projecto eram pais.

O grupo criou a Leque, uma associação de pais e amigos de crianças com necessidades especiais. No seio da associação criaram o blogue (http://escolapaisnee.blogspot.com), onde deixam testemunhos e partilham experiências.

"Temos pessoas que tomavam antidepressivos e deixaram de o fazer, pessoas que entraram com ar envergonhado e que agora conseguem partilhar a sua experiência de vida, pessoas que quase nunca falavam (limitando-se a ouvir) e hoje falam das coisas boas e más, como se nos conhecêssemos desde sempre", testemunha Manuela Gomes, mãe de uma dessas crianças diferentes.

"Sentia-me triste e magoado, mas agora sinto-me optimista, com uma perspectiva de futuro diferente. Sinto-me mais enriquecido, mais compreendido e compreensivo", escreve Duarte Rodrigues, também ele formando.

"Sentia-me bastante fechada, com alguns problemas que me surgem no dia-a-dia e agora sei que consigo expô-los melhor", remata Teresa Mofreita. A Leque vai agora criar a sua sede em Alfândega da Fé.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo

Sei que meus votos são tardios, mas como estive internada, não tive oportunidade de desejar um Bom Ano a todos os leitores deste blogue.